quarta-feira, janeiro 31, 2007

Lambda, Lambda, Lambda, How!

Lambda, Lambda, Lambda, How!

Uma das invenções mais maravilhosas do homem, sem dúvidas, é o sarcasmo. É o único ingrediente que pode ser adicionado numa conversa com o chefe, com a ex-mulher ou num velório da Gol. Como já disse aqui, há uns 2 anos atrás, o humor é amoral. Nada deve ser tão respeitado e intocável a ponto de não se poder rir daquilo. Claro, respeitados os limites do bom-senso, como o de se ver um paraplégico cair lentamente, de lado, da cadeira de rodas e não rir - já fiz totalmente o contrário, ficou chato.
Infelizmente, muita gente é certa e politicamente correta em excesso. Não sei se nasceram depois da TV Pirata ou se são realmente acéfalos em achar que isso vai render um terreno no céu. Fazem cara de asco ao ver um seringueiro tirando leite do pau no Acre, mas palitam os dentes após cada refeição. Atiram pedras em modelos internacionais que vestem casacos de peles, mas andam nos seus automóveis com bancos de couro e movidos a base de combustíveis fósseis - ou seja, um bando de bicho morto que virou petróleo.
Ontem, após o auge dos meus 39° de febre, garganta inflamada e ficar com o rosto semelhante ao do Caco, fui dar uma fuçada no Orkut e me deparei com jóias do sarcasmo:

Amazônia, Vasto Estacionamento:
"Tanto espaço na floresta desperdiçado só com cipó, mato e bichos, quando poderia dar espaço pra uma coisa mais útil e produtiva, como um grande e vasto estacionamento".

Gatos na garrafa;
Resposta à pergunta: "Por que você fazem isso?!"
"Ei! Nós não maltratamos ninguém! Nós engarrafamos gatos, só isso!É bom pra eles (protegemos desse mundo cruel), é bom para nós (alérgicos) e ainda pega bem, impressiona as visitas.Esse negócio do bebê não faz o menor sentido. De onde você tirou isso? olha, eu tanto não maltrato que além de alimenta-los muito bem, ainda coloco no sol todo dia. "

Mulher é inferior ao homem;
Aqui eu simplesmente recomendo uma visita. Rende uns bons minutos de risadas.

O que é mais incompreensível em tudo isso, é a capacidade das pessoas que se sentem ofendidas de realmente achar que a Polícia Federal ou o Ministério Público vai intervir em tudo que desagradar aos mais conservadores. Que eles já caçaram algumas pessoas lá, fecharam comunidades e limitaram acesso de usuários, ok - é verdade. Mas quem pensa que as crianças brasileiras serão influenciadas por esse tipo de informação são jovens, têm lá pelos seus 25 anos de idade e são mais caretas que os próprios pais.
Eu acho engraçado, me divirto e até penso em fazer parte dessas comunidades. Mas o moralismo de alguns amigos meus me dá no saco. Se eu votei no Lula e me torram a paciência por isso, imagine se eu assumir que Regina Casé odeia pobre?

"Creio na morte, única amante absolutamente fiel.
Creio na estupidez humana, única força com que se pode contar sempre.
E creio no humor, única forma de encarar a primeira e suportar a segunda".

Sei lá de quem é a frase, mas concordo uns 101%.

domingo, janeiro 28, 2007

Preconceito na São Paulo Fashion Week

Preconceito na São Paulo Fashion Week

Estava acompanhando alguns desfiles do SPFW, ontem, antes de partir para a peregrinação que foi o show do Angra*, lá em São Caetano do Sul (Sul? Po, é do lado da ZL!). Mas, enfim, voltando a falar das garotas desnutridas de cotovelos assassinos: Tem muita mulher bonita que entra para o mundo da moda, para ficar só nos backstages. São as estilistas. As estagiárias de moda, todas aquelas filhas de Albuquerque's e Prado's que faziam FAAP, também são bem gostosinhas. Nada que se compare à exuberância de uma... er... mulher de verdade, mas têm lá suas particularidades que endurecem a "opinião" masculina.
Algo que me perturbou, foi imaginar o motivo que leva toda estilista - ou estagiária de moda (aquela que leva café, tira xérox e distribui credenciais para a imprensa e todo e qualquer zé-mané quando o desfile está vazio), a serem tatuadas. E olha que não é mais aquela inocente tatuagem de estrela nos ombros ou atrás da orelha, como a Mel Lisboa fez virar frenesi, anos atrás. São rosas que caberiam facilmente em uma coroa de velório, Hello Kitty's (inclusive no busto) e mais uma caralhada de personagens esdrúxulos do mundo infanto - mamãe quero ser stáile - juvenil. Betty Boopy's, cheguei a contar 3, em menos de 5 minutos vendo o GNT. Aqueles óculos que mais parecem os que o Chaves vendia nos comerciais de seu programa na antiga TVS, também estavam lá.
Já nas modelos, nada pode haver entre suas peles e as roupas que usam - além daquele imenso espaço vazio. Acho uma baita sacanagem. Isso, com certeza, é ordem das estilistas e estagiárias de moda, que por não terem "um corpo de modelo", acabam de ferrar a vida das pobres coitadas, sem deixá-las entrar no hype do século XXI: ficar parecendo um gibi. A garota já parece um cabide ambulante, nem bundeco tem para exercer a sensualidade e ginga brazuca, o que custa poder adornar a pele com um desenho que chame atenção dos outros, que não para suas costelas? Isso é preconceito!
Ainda, esse ano, estipularam que garotas menores de 16 anos não poderiam mais desfilar.
Resultado de toda a polêmica daquelas pseudo-modelos que morreram de anorexia, meses atrás.

Se bem que eu acho que piveta gostosa tem que fazer teste pra ser Paquita, não modelo.
Mundo preconceituoso, uma vergonha!
Ainda bem que não sou assim.

* show que fui por livre e expontânea pressão da namorada, que não é metaleira, por sinal (graças ao bom Deus!).

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Ela...

Ela...

Quando tudo era apenas escuridão, ela trouxe a luz. Fez-se bela ao me embriagar com seu perfume e charme dinamarquês. Quem diria que um ogro como eu, poderia um dia, vislumbrar a idéia de se ter novas idéias? Novas idéias são bossais, tão quanto as novidades de um velho atormentado pelo próprio sedentarismo. Sim, parar no tempo é uma desgraça. A brisa leva o pouco que sobrou para bem longe, restando meros sorrisos e lembranças mornas demais para aquecer a alma de um morimbundo. Mas a alma e o coração ainda caminham de mãos dadas, mesmo que, por vezes, escorregadias de tão suadas e insépidas de esperanças que se esvaem ao luar.

Oh, Carlsberg!
Como amo-te!

domingo, janeiro 21, 2007

Fatos que devem ser colados ao meu post-it cerebral:

Fatos que devem ser colados ao meu post-it cerebral:

- Eu não sei tocar/cantar;
- A cerveja Cintra, depois da segunda, fica gostosa;
- O vocalista do Carbona trabalha para a Cintra;
- Aquela cortina pink do Hangar 110 deve ser queimada;
- Eu tenho ímã para garotas acima dos 80kg;
- Eu não sei escrever ímã;
- Pessoas me admiram, isso assusta;
- A pizza do Vitrine, na Rua Augusta, é deveras gostosa;
- Minhas ex-namoradas têm "atuais" horrendos, me sinto lindo;
- Rum com soda não dá ressaca;
- Primeira vez em anos que saio de casa, bebo, toco e não perco um isqueiro;
- Vender 8 cds a R$ 3 cada, vale mais a pena do que vender 3 a R$ 5;
- A Sacha tem olhos muito bonitos;
- A Juliana tem uma bela voz, ainda mais quando está bêbada;
- O Rudá, em breve, estará translúcido, de tão branco-rosa;
- Hoje é domingo, vão descansar, caralho!

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Funga, funga, rá!

Funga, funga, rá!

A porcaria do meu nariz me faz perder o sono, literalmente. Se já não bastasse essa batata ser descomunalmente grande, ele sofre de rinite. Ele não, porque quem sofre com essa bagaça sou eu. Uma narina entope, a outra escorre. Como pode? Como se respirar? Pros infernos. Como o Beavis teve a brilhante idéia um dia: "Acho que vou arrancar as glândulas mucosas".
Pra piorar, são quase 7 da matina de sexta e meu braço ainda dói do ensaio de ontem. Como a banda ensaia uma vez a cada 3 meses, em média, os ensaios costumam ser... longos. Longas sessões de risadas, provocações e suor. Estou com um calo na parte interior do punho, do baixo que insiste em me odiar, mesmo depois de quase 10 anos de camaradagem. Ao menos, acho que estamos prontos para o show de sábado, ao lado dos cariocas das bandas Carbona, Hill Valleys e Cooper Cobras.

Ah! Lá vocês poderão vislumbrar a moda "Verão 2007 Seven Elevenz".

Será lindo.
Mentira.
Não será lindo.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

A perda da inocência...

A perda da inocência...

Quando eu tinha meus 6 anos de idade, eu acreditava que a ladeira de casa era algo absurdamente grande. Eu demorava, em média, 15 segundos para descer aquilo tudo na minha Motoquinha Bandeirantes, devidamente silenciada por meu meu pai, que arrancara o plástico que vinha na roda e fazia o delicioso téc-téc-téc mais estridente e irritante que a voz da Joelma.
Certo dia, estava eu no topo da Rua Domingos Neto, me preparando para partir em alta velocidade, quando uma Fiorino branca, com um alto falante encima, passou pela rua:

"Mamães e papais, não esqueçam de levar seus filhinhos de até 7 anos para a vacinação!"

Na janela do passageiro, o amável Zé Gotinha mandava brasa nos acenos, beijinhos e gestos carinhosos para toda a criançada. Uns amigos meus, hoje alguns já presos ou mortos, se divertiam mostrando o dedo para aquele pingo branco ou mostrando a bunda. Quando ela já estava no fim da ladeira, lá embaixo, resolvi descer. Sinceramente, a sensação de velocidade era de uns 50km/h, mas talvez não passasse dos 15. Eu não entendia absolutamente nada sobre carros, mas sabia que a luz branca na lanterna era aquela que fazia meu pai gritar "- Lúcia, tira a porra desse moleque ae de trás, que eu vou sair!".

Só sei que não consegui me desviar a tempo e bati na traseira da Fiorino do posto de saúde, enquanto ela dava a ré para fazer sabe-se lá o que. Fui para debaixo do veículo, mais ou menos perto do escapamento. Minhas mãos e cotovelos, ardiam. Chorava feito um bezerro desmamado, mas sabia que nada de mal iria me acontecer, afinal, o amigo da molecada era o co-piloto do carro e haveria de me ajudar.

- Ô, moleque! Você é doido, é? Quer morrer?!
- ...hmmm...buáááááááá!!!
- Pára de chorar, ô, porra! Caralho! Moleque dos infernos!
- Buáááááááááááá, descuuuuulpaaaaa...!!!
[chega meu pai]
- Mas que merda tá acontecendo aqui?
- É seu filho esse menino? Ele veio "no maior pau" lá de cima, e bateu com tudo na traseira...

- Mentira, pai! (interrompi). - Ele tava dando ré na ladeira, "mó rápido!".

Sei que daí em diante, foram acusações mútuas. Meu pai, xingava o motorista de irresponsável, mesmo que ele nem tivesse saído do carro pra discutir. Eu, continuava chorando e preocupado com minha Tonquinha e, o ZG, só queria saber de ir embora dali.

- Olha, senhor... me desculpe... mas a culpa foi do teu filho!
- O que?! Mas você tá querendo apanhar, né?!
- Hahahaha, não me fale uma coisa dessas...


E foi nesse momento que minha infância acabou. Eu sabia que tinha sido meu pai que me deu o Atari no natal daquele ano (87 pra 88, se não me engano). Que se fodesse o Papai Noel, eu tinha até certo desprezo por aquele velho pançudo e de barba branca. Mas, ao tirar o capacete, descobrir que o Zé Gotinha era o borracheiro da oficina na esquina da Escola Cantinho da Alegria, onde eu estudava, foi demais.

Naquele ano eu não quis vacina de gotinha.
Tomei na bunda, mesmo. Infeliz e revoltado.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Anal.isando - Vanessa do Mato

Anal.isando - Vanessa do Mato

Hoje, após quase 7 meses após a primeira tentativa, vamos finalmente analisar a música de Vanessa do Mato, (Aiai - repita 11 vezes). A insistência do Acnóide junto às leis que constituem a ordem e o progresso de nosso país, na esperança de um dia poder publicar essa interpretação particular da música, é justificada pela mensagem que esta passa. Divulgada da maneira errada, infelizmente, a canção da geniosa Vanessa do Mato foi mal compreendida pela juventude brasileira.

Como alguns aqui já devem saber, uma profissão que aumenta a cada dia e tem uma importância crucial na vida do artista nos dias atuais, é a de assessor de imprensa. Arruma-se aquela entrevista legal, a premiére do filme do momento, o "cliente" é auxiliado e defendido frente a mídia sem mover uma palha para tal (a não ser na carteira). Vanessa do Mato faz uma dura crítica ao trabalho desses pobres coitados formados em jornalismo que passam a vida ao telefone, pedindo favores e passando vergonha com um diploma no fundo da gaveta, debaixo das embalagens já vazias de Choquito e Diamante Negro.

Ai, Ai, Ai...
(Liminha (!), Vanessa do Mato)

Se você quiser eu vou te dar um amor
Desses de cinema
Não vai te faltar carinho
Plano ou assunto ao longo do dia

Vejam aqui, o trabalho do assessor de imprensa. Você quer, precisa ou tem a necessidade urgente de um novo amor, para aparecer na capa de alguma revista de fofoca após meses de ostracismo? Ele te arranja! Assunto para o dia todo nos programas do Leão Lobo, Claudete Troiano e... Boechat? Ele te arranja. Relaxa e goza.
Segue a música...

Se você quiser eu largo tudo
E vou pro mundo com você, meu bem
Nessa nossa estrada
Só terá belas praias e cachoeiras

Já viu algum artista, naquela fila de lançamento de livro de autor de novela global, sem ter no celular um assessor de imprensa pentelhando para que dê todas as entrevistas possíveis e imaginadas? Pois é, ele está sempre lá. E vai com o cliente (que na verdade é patrão) para qualquer lugar, a hora que precisar. Que se dane aquele programinha com o namorado, o show do ano, o fodeco com o garanhão da faculdade. Tudo é secundário. A estrada é tortuosa, como aquelas que levam às praias e cachoeiras, mas, a missão é árdua... oh, Deus!
Segue...

Aonde o vento é brisa
Onde não haja quem possa
Com a nossa felicidade
Vamos brindar a vida meu bem
Aonde o vento é brisa
E o céu claro de estrelas
O que a gente precisa
É tomar um banho de chuva
Um banho de chuva

Reparem aqui a mais triste faceta de um jornalista: ter de mentir positivamente sobre o cliente, haja o que houver. Aquela briga com o diretor de televisão? Nahhh... só uma "brisa". Nada desse "vento" todo que estão divulgando. Problemas? Tá doido? Quem te disse isso? "O céu é claro de estrelas" (celebridades), luxo e glamour ("vamos brindar a vida, meu bem"). Vanessa, ainda tenta passar uma mensagem para os desafortunados jornalistas que ainda tentam uma carreira digna na profissão: "O que a gente precisa, é tomar um banho de chuva, um banho de chuva" - claríssima alusão à cara lavada, vergonha na cara (dignidade), banho de água fria.
Segue...

Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, aaaaaaai
Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, aaaaaaai
Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, aaaaaaai

Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, aaaaaaai
Na,na,na,na,na,na,na,na,na,na,na,naaaaaa...
Na,na,na,na,na,na,na,na,na,na,na,naaaaaa...
Na,na,na,na,na,na,na,na,na,na,na,naaaaaa...
Na,na,na,na,na,na,na,na,na,na,na,naaaaaa...


Aqui foi até fácil. "Ai" = Assessoria de imprensa. Também pode-se imaginar que Vanessa, o John Lennon da música brasileira, tenha tido a intenção de adicionar um lamento de dor "Aaaaaaai" na letra da canção, demonstrando todo o sofrimento do profissional em seu dia-a-dia. O "Na, na, na...", deixa explícita a indignação do jornalista com o mercado de trabalho e com seu triste destino, o de passar por situações de palhaço diante os outros, em defesa de poucos.

Vanessa do Mato - um cidadão marginalizado pelo sucesso e pelos antigos amigos do Fama, e que merece o mesmo status de "gênio" que tem Chico Buarque.

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Chuá Chuá!

Chuá Chuá!

Estou indo para a praia. Novamente.
Quando voltar, teremos a análise da música de Vanessa do Mato, "Aiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiai", que deveria ter aparecido aqui no ano passado, mas que só foi liberada agora pelo Ministério Público após o Acnóide ter vencido a causa na justiça.

Que Iemanjá esteja com vocês.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Abst... abst... aaaa...

Abst... abst... aaaa...

- Fiz um texto enorme falando sobre o novo Big Brother Brasil e os participantes "bonitos" dessa sétima edição e, faltando três linhas para finalizar, simplesmente esqueci tudo o que ia dizer;
- Agora a pouco, deixei a geladeira aberta por uns 15 minutos, o que fez minha gelatina parecer uma mousse de uva;
- Pensei que hoje fosse sexta feira e me arrumei todo para procurar emprego. Quando fui voltar a dormir, deitei de calça jeans e tênis. Vejam bem, eu disse que tinha me arrumado todo e estava de jeans e tênis. E boné, "Em caso de emergência, dê-me cerveja";
- Já tomei 2 banhos sem lembrar de buscar, antes, a toalha;
- Desmontei a árvore de natal ontem. E montei de novo. Mas esqueci do presépio e perdi uma cabra, bezerro, bode ou ornitorrinco que estava na manjedoura com JC;
- Estou fazendo um post por dia, desesperadamente esperando alguém vir conversar comigo ou criticar meus pontos de vista.

Definitivamente, a falta de nicotina me faz ficar hiper leso.
Bem mais, vá por mim!

Seja um idiota

A idiotice é vital para a felicidade. Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? hahahahahahahahaha!... Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema? É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não. Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa, e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu?
Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda! Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria. Uma semaninha, para começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir... Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?

Claudinho Político Gago

terça-feira, janeiro 02, 2007

7 metas para 2007

7 metas para 2007

- Não beber tanto a ponto de ficar devendo pra alguém;
- Não fumar mais que 6 maços de cigarro durante todo o ano;
- Arrumar um emprego. De qualquer coisa. Michê, serve;
- Voltar a tocar (seja com o Seven Elevenz ou não);
- Arrumar uma namorada (solteira, que não dê cadeia e nem mais cabelos brancos);
- Passar mais tempo escrevendo meu livro;
- Não cumprir as metas caso o Corinthians vá mal em 2007.