sexta-feira, setembro 30, 2005

Diarinho - página 1

Diarinho - página 1

Semaninha do cão... nem acredito que acabou. Foram 2 trabalhos bem chatinhos de dependência; 2 provas (no mesmo dia, e sem eu ter matéria prá estudar); TCC; criação de folder; elaboração de programa de rádio... caralho, mas porque tudo no último ano?! A Duracell do Koelho aqui já tá falhando! Tudo bem que tem gente que adora tropeçar na minha tomada, mas 'péralá!
Pelo menos o fim de semana está aí para eu... ficar em casa. Pois é. Nem posto de gasolina, nem show, nem balada... sofá! Preciso de um tempo prá descansar... namorar... dormir tranquilamente...
Hoje eu tive uma boa notícia: muita gente tá querendo ir no show, dia 12, no Black Jack. Não que isso vá me empolgar, porque de todos que falam, metade desaparece na hora. Mas vão umas pessoas que eu não vejo há anos, ou que eu vejo muito pouco... sem contar que o show é perto... posso sair de casa cedo, voltar tarde, e que se dane. Os Sluggs que percam esse show, prá ver só!
Por enquanto, minha meta é só matar o máximo de pedestres e inocentes possíveis na pele do CJ no GTA San Andreas.

E... ah, que tédio isso.
Fala sério: como mulher tem SACO prá fazer diário?
Não respondam que mulher não tem saco, sejam criativos.

segunda-feira, setembro 26, 2005

É... o...

É... o...

Eu bem que poderia que detalhar meu fim de semana desde sexta, falando o que fiz, com quem e como, mas é tanta coisa... só sei que vi meus amigos, namorei, bebí e dei risada como há tempos... Tudo prá me preparar prá essa semana de 2 provas e um trabalho imenso de uma de minhas dp's.
Uma coisa que percebi é que o mundo é realmente pequeno demais. Só na semana que passou, eu conheci um representante de vendas que mora na ZL (só, mano) que conhecia meu bairro e umas pessoas do meu passado, uns amigos de mil anos atrás que conhecem e são amigos de amigos da minha namorada, pai de amiga minha que já foi meu motorista de perua escolar (sim, eu já fui infeliz), entre outros... e tudo isso morando no mesmo bairro, num raio de 2km.E eu to sem muita paciência prá escrever, mesmo.
Sono, sabe?

quarta-feira, setembro 21, 2005

Gimme Gimme Shock Treatment

Gimme Gimme Shock Treatment

O Doped Dog lançou um cd que pode ser chamado de "foda". Ramonêro, bem tocado, com letras bacaninhas e criativas. E? E nada. Vão continuar sendo uma daquelas bandas de amigos que sempre têm o mesmo público de 50 cabeças, porque cantam em inglês.
O Seven Elevenz no próximo cd, vai sair por duas gravadoras. Uma nacional e uma gringa. E? E vai continuar sendo a mesma coisa de sempre, porque canta em inglês.
O Sluggs vai lançar um cd-demo (que, me desculpem, mas não serve prá lhufas). Banda legal, letras em inglês bem legais, na-na-na. E? E vai sempre ser parecido com o Doped Dog e o Seven Elevenz, que vão eternamente ser comparados em resenhas e sites de música aos Queers, Ramones e Carbona.
Já o Hatten... assinou com a Arsenal, mesma gravadora do CPM 22. Vão tocar na MTV toda hora, abrir shows prá bandas gringas que ninguém sequer conhece porque cantam em inglês, entre outras coisitas, como a principal meta de qualquer banda que se forme no mundo: ter um monte de fãs menores de idade e carnes tenras, enlouquecidas por um beijinho do palco, ou, uma dedada.
E eles também canta(va)m em inglês.
E eu fico me perguntando: Prá que eu ainda tenho banda?

ps: e se alguém encontrar esse texto pelo Google, porque estava reforçando seu ego, que vá proteger os calcanhares!

ADENDO AO POST:
Ataque Frontal Avisa: Infelizmente estamos cancelando a participação de CJ Ramone & Friends no festival Punk Rock Invasion Edição 2005. Mesmo após ter confirmado a sua participação no evento, junto a Rockaway Records (Argentina) e Ataque Frontal (Brasil), promotores da gira sul-americana de CJ Ramone & Friends, CJ decidiu não vir mais pra cá. Ele alegou que se vier será mandando embora do seu emprego. Isso mesmo amigos, ele tem um emprego e não honra o sobrenome adquirido pelo fato de ter tocado na MAIOR banda de Punk Rock de todos os tempos!

Viram? Punk Rock num tá com nada!
Simbora montar uma banda de axé? Eu, Barata e Rudá, convidamos as gatinhas do bubblegum, Fernanda e Camila, para esquecerem esse lance de feminismo e anarquia para ganharem dinheiro como dançarinas. Eu deixo o Artur empresariar.
Olha o verão aí!!!

domingo, setembro 18, 2005

27 things I wanna do to you

27 things I wanna do to you

Ontem, depois de um bom tempo fugindo, resolvi ir para o Hangar 110. Com muito receio, diga-se de passagem. Aquele lugar já foi bem mais afável prá mim. Antigamente, lembra o caduco, era um lugar bacana para se encontrar os amigos ouvindo uma música legal, tomar uma cervejinha... essas coisas que todo mundo faz (sic). Hoje em dia, a situação é cômica, se não fosse trágica: as pessoas que eu encontro por lá, são no máximo os funcionários da casa. Tudo mudou, e muito! Agora quem aparece por lá é aquele mesmo povo que ouve 89 FM, vê a MTV e lota os shows do Cachorro Grande e do Matanza. Ontem foi show dessa segunda banda aí, que eu tive que ir assistir, pois na Outs (umas 3 semanas atrás), foi impossível sequer ver o palco, de tanta gente que estava lá. O público mudou e a cara do lugar acompanha esse ritmo. Agora conta com portas iguais as de cinema dos anos 60 e uma cortininha brega prá burro que fica "protegendo" o palco antes das bandas tocarem. Parece aquelas cortininhas que sua vó tem no lugar do box no banheiro. Bela escolha de cor também, aquele pink-rosa-avermelhado. As únicas boas mudanças foram a implementação de um som decente e do caixa separado do bar.
Bem, mas voltemos ao título do post. Profético. Estava comentando ontem, que eu e uma amiga minha (Milena, da faculdade), temos a mesma opinião em relação ao Hangar: a cena morreu depois que o Holly Tree foi pros Estados Unidos (e ontem teve show do ex-baixista na banda nova, Wash, que eu não vi pois estava no boteco), e que faz falta "sentir medo de ir pro Hangar". Em alguns shows do passado, era bom entrar e sair sem ser percebido. O clima era quase de guerra, entre punks e skins, lançando uns aos outros olhares ameaçadores e que intimidariam qualquer radicalóide. Lembro que em algumas oportunidades, a vestimenta prá adentrar o lugar contava muito em relação a se você poderia levar umas porradas ou não. Masoquismo a parte, isso era um tempero legal da casa, dava vontade de ter algo prá contar no dia seguinte... hoje isso já não existe mais. Mas como eu disse, eu fui profético. Lá estava eu, com minha camisa titular do Riverdales, e os tags do "27" nas costas. Tranquilo, tomando minha cervejinha e fumando meu habitual cigarro. Do meio do nada, me vem um punk (punk mesmo), bêbado e provavelmente drogado, intimando:

- Que porra é essa na sua camisa? Aqui não é lugar prá você!
- Ah? É? Ah, tá! Entendi! Isso num é do Vírus 27 (banda adorada por alguns punk, skins e oi's), não! É Ri-ver-da-les. Uma banda gringa, estilo Ramones, sabe?
- Ah, bom... porque eu e meu amigo já ia socar você. Nós não gostamos de skinhead.
- Não, sem problemas! Eu também não gosto!
- É... eu era da Vírus (gangue punk de São Paulo), agora sou da Devastação.
N. do K: essa gangue que ele disse que faz parte, matou um cara no Cervejazul, uns 8 meses atrás.

Gelei inteiro. Ele ainda veio com uns papos se eu conhecia fulano e ciclano do Jd. Ângela, Embú, e que ele odiava o povo dessas regiões que não são punks e se vestem como tal. Respondi que não, e por minha sorte, um dos indagados era ele mesmo, ou seja, se eu tivesse dito que conhecia, tava na roça.
Ainda reecontrei um deles no banheiro, minutos antes de arrumarem confusão lá dentro e saírem apanhando dos seguranças do lugar.

Bem... façamos o teste, então:
Eu quero US$ 1 milhão!

sábado, setembro 17, 2005

Resultados

Resultados

Meu Deus...vocês realmente acham que eu só minto, não é?
Pois então, se foderam.
Quem respondeu o quiz, vai receber as respostas corretas (e verdadeiras, haha!) no seu e-mail.
Quem venceu foi o Tércio (Testa), seguido do Barata e da Érika.
Jesus, não interessa e afins, ficaram prá trás.

Que vergonha!

quarta-feira, setembro 14, 2005

Am I Go

Am I Go

Ontem, como previamente anunciado nessa espelunca virtual, fomos na comemoração do aniversário do Chris. De presente, ele ganhou um cd dele mesmo, que já estava com o Feijão há mais de 1 ano e meio. Ganhou também outro cd, que o Ulisses deu - ganho no Hangar 110, e de forma linda, embalado em duas folhas de sulfite. Assim que chegamos no rodízio, já levamos um susto:

Renato: Caralho, Koelho! Olha o lugar que você trouxe a gente!
Eu: Ué, que tem? Não é bonito?
Renato: Bonito? Porra! Tem uma mulher tocando piano, pessoas bem vestidas...e o lugar é limpo!
Eu: ...!
Renato: Isso não é lugar prá gente!

Mas mesmo assim, adentramos o recinto, com nossas roupas de pobre e nossos estômagos etíopes. Logo de cara, encontramos o Migo e sua namorada. Ele, pelo menos eu, não via fazia pelo menos uma copa do mundo. Me chamou de "ator", sabe-se lá porque. Sentamos nas mesinhas perto da pianista, e entre minhas idéias de pedir prá ela tocar Feelings (daquele brasileiro que eu insisto em não saber o nome) ou In My Life (Beatles), resolvi me locomover até o balcão e pegar uns aperitivos: duas bolinhas de queijo empanadas, um croquete de carne em forma de ...er...croquete de carne, e um ...er... aqueles pãezinhos de padaria cara. Enquanto todos conversavam, eu me deleitava no pratinho. E a pianista lá, errando notas e mais notas enquanto minha garganta sentia a lombriga subir raivosamente (sic).
Quando fomos sentar, eu fiquei isolado. De frente pro Feijão, que já estava na segunda Coca-Cola, e do lado da namorada do Ulisses, que tem os cabelos tingidos em vermelho e azul, como aqueles poodles de madame. Bem, como não teria muita possibilidade de conversar com o resto da mesa, vamos comer! Comi, com vontade. Muito. Cinquenta minutos depois, eu parecia meus tios gordos do interior, desabotoando um botão da calça e afrouxando o cinto. Pedí uma Soda (oh!), e parei o extermínio bovino. Risadas, piadas infames, tudo isso num daqueles momentos que você pede à Joey para que ocorresse ao menos uma vez por semana.
É bom demais ter amigos... ok, é mentira. Ter amigos é uma merda. Quando eles se vão, você fica todo bicha, querendo saber como ele anda, se ainda se lembra de você... Por isso que eu sempre digo: Dinheiro e amigos, nunca é demais. Sinto uma falta absurda de diversos amigos que antigamente eram quase irmãos, e que atualmente eu só vejo pelas fotos do Orkut.

E a idiota da Mariane vai prá Londres amanhã, prá fazer parte do time dos amigos que vão, e que se transformam em pixels e cores em VGA.

Vai, sua suja... mas não volta não, prá ver o que te acontece!

Update: Tempo livre? Faça esse teste e me faça uma pessoa mais ocupada.
http://Koelho27.friendtest.com

domingo, setembro 11, 2005

After party

After party

Cansado, peito carregado de fumaça, mas bem! Foda ontem! Foda, foda, foda! Poucas pessoas apareceram, mas apareceram as que não poderiam faltar e isso já me basta. Ainda consegui ver o Caio, Hora e Rudá pouco antes de chegar ao Madame, o antro de minha alegria. Eu até dancei, que horror. Mas é bom se sentir bem, como é! Cada segundinho alí foi deveras aproveitado.
Valeu também prá quem chegou só no fim da noite. Sei que não fiquei lá conversando com vocês, mas é que era tanta coisa prá fazer...sabe? Agora a meta é me concentrar um pouco mais na faculdade, porque esse mês vai ser puxado. Meta também de economizar meu rico dinheirinho, pouco e valioso. Esse mês eu tenho na minha agenda alguns compromissos que não podem ser desmarcados:

Dia 13, churrascaria prá comemorar o aniversário do Chris.
Dia 23 ou 24, show do Los Hermanos.
Dia 25, show dos Sluggs.

E...
Ah, cansei!

quinta-feira, setembro 08, 2005

Dois patinhos na lagoa

Quando eu tinha uns 11 anos, era doido prá fazer 13. Minha mãe um dia, no meio de uma briga, disse que eu só ia poder fazer algumas coisas que eu queria, como sair com meus amigos, quando tivesse essa idade. E isso aconteceu com 16. Sempre pensei que aos 20, eu seria uma pessoa super boba que faz brincadeira com tudo e com todos, daquelas que não leva nada muito a sério, daquelas preguiçosas... e isso aconteceu com 17. Minha avó costumava dizer que com 25 eu ia estar casando, possivelmente com um filho nas costas. E isso, creio eu, ainda não aconteceu. Daqui umas dezenas de horas faço 22 anos, e ao contrário do que faço todo ano, de ficar analisando o que me aconteceu nos últimos 365 dias, vou me ater apenas a um detalhe: eu não me sinto nem um pouco com 22 anos. Fisicamente, eu poderia bem ter uns 30 anos. Por dentro, quem sabe, uns 18. E essa é a parte esquisita: eu sempre fui taxado de "ter cabeça de gente mais velha". E esse é um elogio que só foi bom até a página cinco. Afinal, você ser maduro por não ter tido adolescência não é nada muito glorioso. Sabe-se lá porque, mas pelo menos nos últimos 6 meses, tenho me achado mais "jovem". Me preocupo bem menos com algumas coisas que me consumiam alguns neurônios que eu prefiro gastar com pura e simples abstração: sentar sozinho num canto, acender meu caminho ao câncer de pulmão/boca e ficar lá... esperando o bonde. Isso reduz rugas, evita stress desnecessário.O ponto em que eu queria chegar, e, creio que cheguei, é que parei de fazer planos. Se eu tivesse levado tudo que planejei ao pé da letra desde meus 17 anos, ano que entrei na faculdade, ou eu seria dono de um puteiro ou estaria casado e provavelmente devendo prá Caixa. Portanto, planos são coisas do passado.
O próximo passo é sempre o de agora, mesmo.
Simbora... vinte e dois, desempregado, xonadinho, atordoado com pensamentos perigosos e vendo o clipe do Green Day na MTV, 07:38am.

Wake me up when september ends (bem cabível).

segunda-feira, setembro 05, 2005

Segundo o Orkut:

Segundo o Orkut:

Dia 06 - Natália (Pipoka)
Dia 07 - P.J. (Pedro Júlio / Paulo Jaime)
Dia 09 - Daniela Rocha (amiga) e eu
Dia 10 - Guélson (tio)
Dia 11 - Júlia (Juliba)
Dia 12 - Marianne Zukauskas (irmã)
Dia 13 - Christian e Tamara (amigos)
Dia 14 - Raphael Veríssimo (amigo jogador do Inter de Milão)
Dia 15 - Vanessa (prima) e Caio (amigo)
Dia 19 - Minha vó e 24 anos de casamento dos meus pais
Dia 20 - Marianne (amiga)
Dia 22 - Rudá (amigo)

Parabéns aos virginianos desse mundo.

quinta-feira, setembro 01, 2005

Perdas e danos

Perdas e danos

E como tudo na minha vida... ela se foi. Já devia estar acostumado a algumas perdas, mas sempre me parece que algo conspira contra mim. Tanto tempo sem ela, tanto tempo de espera... fazia meus dias e noites mais felizes, ria sozinho com ela... alguns segredos e fases da minha vida, tenho certeza que apenas ela sabe. Agora a falta que ela me faz me causa insônia. Vou na cozinha, abro a geladeira prá pensar... quando volto para o quarto, aquele imenso vazio toma conta de mim novamente... tenho vontade de ir para a cama dos meus pais, como fazia quando era criança, pedindo proteção. Por que tem que ser sempre assim? Por que sempre comigo? Será mesmo que estou fadado ao sofrimento contínuo e eterno?
Não sei mais, sinceramente, quanto tempo vou aguentar essa sensação de abandono. Tentei cuidar dela tão bem, dando todo meu melhor, e o que acontece? O de sempre, é claro. Fico eu aqui, sozinho, quase seis da manhã pensando em algo melhor prá fazer do que jogar "resta um" e fumar meus cigarros. E o que resta mesmo, é um, aqui... habitualmente desolado.

Quero saber quando a assistência técnica vai devolver minha televisão do quarto.
Estou a ponto de ter um treco!
Sem ela, não dá!