quinta-feira, novembro 24, 2005

Do it yourself

Do it yourself

Após duas horas e meia online, meu computador desligou sozinho/travou/fechou todos os programas pela 13° vez. Sim, eu contei. Para poder voltar ao normal nessas situações, eu tenho de reiniciar, tentar conectar, reiniciar novamente, tentar mais uma vez conectar à internet, fazer logout e, finalmente, conectar o maldito computador ao Speedy. Isso eram quase 4 da matina de segunda feira. Na manhã de terça, eu tive que atualizar meus dados no Terra, porque o número do meu cartão de crédito mudou. Dessa vez, o computador funcionou pelos seus últimos 2 minutos. Me levantei da cadeira calmamente, tirei tudo de cima do monitor (que também "dava pau" e ficava amarelado como os dedos de um fumante viciado), afastei-o levemente para a esquerda e desferí um soco tão forte que faria inveja a muito Cavaleiro do Zodíaco por aí. Minha mão, ferida por alguns cortes causados pelos estilhaços, afundou no meio dos fios do monitor, que começou a pegar fogo.

Agora estou sem computador por pelo menos mais uma semana e pouco. Em compensação, o Rangel e um amigo dele estão montando outro, que segundo comentários, vai ser potente ao ponto de eu me sentir saindo de um fusca e entrando em uma Ferrari.

Até lá, sejam bonzinhos, educados e não esqueçam de lavar atrás das orelhas.
Quem quiser falar comigo, só telefonando. Orkut, MSN, e-mail... só quando o computador novo chegar.

Porque eu sou punk. Prá caralho!

segunda-feira, novembro 21, 2005

Desculpas foram feitas para serem usadas

Depois de bons dois meses de total estagnação, começamos a fazer as coisas chatas do TCC: a parte teórica. Algo muito difícil mesmo, creio que levei uns 40 minutos prá fazer minha parte. Usei a desculpa de "stress" para poder sair todos os dias desse fim de semana. Isso, porque segundo minha mãe: "coitada da mulher que casar comigo, que vai ficar sozinha em casa".
Sexta-feira eu tentei ir ao show da banda do Rangel e não achei o local do show. Passei na casa do Rudá, que por alguma maldição postada sobre a alma do condenado, não queria sair. Acabei indo, como sempre que me encontro em desespero, baixando pelo Black Jack. Saí de lá umas 4 da matina, torto e sem a blusa, que esquecí lá. Estava revoltado, portanto, compreensível ter bebido demais.
Sábado tive a desculpa da ressaca prá passar a tarde toda em estado de semi-coma. A Thalitta me fez massagem, pegou refrigerante prá mim na cozinha e colocou cadarços no meu tênis. Coisa justa, haja vista que sou um namorado super atencioso e carinhoso. Ela não quis ir à Outs comigo prá ver Doped Dog e Zumbis do Espaço, porque tinha comido pizza demais comigo. Po... comesse menos... ou não. Chegando na Augusta, depois de andar uns belos 4 km a pé, tomei uma garrafa de cerveja em 2 minutos, uma lata de coca e uma chuva desgraçada, que me fez acordar no dia seguinte resfriado. Na volta, a Amanda me deu carona e teve o prazer de bater o carro pela primeira vez na vida. Legal foi o diálogo com o cara que bateu nela:

Cara: - Po! Calma, menina! Nem amassou!
Amanda: - Foda-se! Você bateu no meu carro!
Motorista que passava pelo Paulista: - Hmmm! Gostosa, hem?!
Cara: - Po, desculpa! Eu também sou rockstar! (risos idiotas)
Eu: - É mesmo? Toca em que banda?
Cara: - Voil, saca?
Eu: - É!? Então sai fora! Sai, emo! Some daqui!

Ela me deixou em frente ao Black Jack, quase 5 da matina. Fui procurar minha blusa, que não encontrei no meio da zona que estava lá. Crildo estava lá. Me arrastou prá dentro do bar e acabou de me embebedar. Juro que fui obrigado, é chato fazer desfeita prá amigo bêbado, sabe?
Domingo foi dia de acordar com a Thalitta na minha cama, leve dor de cabeça, comer a macarronada da mama e ver o jogo do Timão. Depois, adivinhe? Fui ao Black Jack, buscar minha blusa. Dessa vez, encontrei. E encontrei amigos de anos atrás também, Thalita (irmã do Tércio) e Amanda, novamente. Acabei ficando lá umas 2 horas, tomando minha cervejinhas, com a desculpa de que era domingo e que é raro ver aquele povo todo reunido.

E agora estou acordado desde 3 da matina.
Não porque viví 3 dias rápido demais, mas porque adoro acordar de madrugada.

terça-feira, novembro 15, 2005

Vá com Deus

Vá com Deus

Estranho... como a vida é frágil. Como somos imbecis. Acabaram de matar um amigo meu aqui do lado de casa, com quatro tiros. A mulher levou três, está sendo operada agora e passa bem. Ele deixa uma filhinha de seis anos, mãe viúva há menos de dois anos, sobrinha...
Briga de trânsito. Coisa idiota, estúpida.
Não quero e não me interesso em saber qual dos dois estava errado.
Era meu amigo há muito menos tempo do que Rangel e Tércio, que o conheciam desde a infância, mas já tive algumas conversas com essa pessoa que com certeza me ajudaram em muita coisa.

Agora me respondam aonde está o "cidadão de bem" que pode andar armado prá protejer a família?

Estou triste e nervoso ao mesmo tempo. Nervoso também com o Cacá, que não tinha porque querer arrumar encrenca. Vai prá casa, chuta um móvel, grita com a parede... prá que isso? Valeu a pena?
Mas não é hora disso... amanhã vou no velório, enterro, sei lá... já deixei de ir no do Jorge (por sinal, vizinho dele e do Tércio) uns anos atrás por covardia...

Talvez seja por isso que minha carta de motorista pega pó na gaveta.
Talvez seja por isso que ainda creio em algo, não que seja algo divino, mas algo maior do que toda essa porcaria que nos cerca... porque eu não consigo me imaginar na mesma situação, se fosse um amigo muito mais próximo.
Um pai.
Um filho.
Um amor.

sexta-feira, novembro 11, 2005

Black is black

Black is black

Eu não sou apegado a coisas materiais. Nunca fui, nunca conseguí. Lembro que perdia o celular como quem perde a hora, coisa super natural. Até dinheiro eu consigo perder com facilidade. Chaves, até documentos. Mas poucas coisas eu lembro que me fizeram ficar mal por terem sumido, ou coisa do gênero. Lembro quando tinha uns 10 anos, que adorava jogar futebol de botão no meu quarto. Tinha uns 20 times, fazia até campeonato (roubava descaradamente pro Corinthians, mas hey, eu jogava sozinho!). E eu tinha um bloco de notas da Itautec onde marcava jogos, gols, até faltas. Coisa bem idiota de moleque aficcionado por futebol. Mas um dia, algo cruel aconteceu: minha caneta esferográfica Faber-Fix cor preta e sem tampa, quebrou. Nem lembro como, mas quebrou. Eu olhava prá pobre coitada e pensava: "Porra, nunca mais meus jogos serão tão legais sem minha caneta esferográfica Faber-Fix cor preta e sem tampa!". Batata! Nunca mais cheguei nem perto da tábua de botão, acho que dei prá alguém, sei lá.
Outra coisa que me deixou triste prá burro foi quando meu skate quebrou. Quer dizer, quebraram. Uma vez, eu fui dar uma de Tony Hawk e andar de joelhos no skate. No meio da ladeira tinha um gato, tinha um gato no meio da ladeira. Desviei do bichano maldito (sim, era preto) e me ví de frente com uma viga de metal que servia como balisa do estacionamento. Quebrei o braço e fiquei engessado por um mês e qualquer coisa. Quando fui voltar a andar, descobrí que meus pais estavam usando meu skate como APOIO PRO ARMÁRIO DA COZINHA. Ou seja, ele ficou todo desconjuntado, sem conserto, já era.
Mas hoje, com certeza foi o pior dia. Vendí meu Playstation 2, umas das primeiras e únicas coisas que comprei inteiramente com o salário que recebia no passado. O cara que veio buscar, me disse que nunca teve um, mas que cuidaria bem dele. Qualquer problema ele vai me ligar prá pedir dicas. Quando ele estava indo embora com meu vídeo-game, me disse:

- Então, tá! Qualquer coisa eu te ligo!
- Okay! Vai lá!
- Abraço!
- ...
- ?
- ...cuida bem do meu pretinho...!

Bicha.

terça-feira, novembro 08, 2005

Kemi Inside

Kemi Inside

Estou louco prá passar umas mensagens subliminares aqui no blog, como fazia antigamente. Sei que é sacanagem, que vai gerar problemas "para ambas as partes", que amizades que parecem verdadeiras vão finalmente se mostrar o que são, mas... pouparei o mundo de mais discórdia. Vou ajudar quem?
Se bem que, ajudar... bem, eu não estou aqui prá ajudar ninguém. O ventilador já tá ligado há um bom tempo... seria bem legal fechar 2005 com chave de ouro, fazendo esse espaço virtual se tornar o inferninho das vaidades novamente...
Devo?
Não devo?
Vontade não me falta. Mas eu não consigo ser como alguns, que cruzam com você depois de te escalpelar e ainda tentam um cafuné nos miolos. Eu consigo ser falso. Fácil, babinha. Mas ser hipócrita foi algo que não me ensinaram no Cantinho da Alegria, Dulce Carneiro, Vicente Leporacce... nem no Zarzur, vejam vocês!

Maldição, como mudei. Tô bonzinho, pensando antes de agir... nem misturar bebida eu faço mais, o que há de errado comigo? Negando fogo, estudando, refazendo alguns caminhos... cadê o Koelho?!
Ontem eu me peguei durante 20 minutos assistindo na TV uma mulher reclamando que o marido achava ela gorda. A mulher parecia uma betoneira, e eu ainda conseguí sentir piedade da pobre cois... ops, mulher!

Já sei! O Koelho morreu!
É, só pode ser!
A piada perdeu a graça. O Magalhães largou mão da periculosidade de ser Rafael o tempo todo!
.
.
.
Ah! O caralho!

Mulher não se toca que você agora namora e não come ela porque não quer;
Pessoas evitam contar que já apunhalaram pelas costas seus melhores amigos;
Engordam prá burro e colocam a culpa no trabalho;
Fumam maconha e detestam os hippies e aprendizes de Bob Marley;
Odeiam moda e vão às baladas do momento;
Desaprovam as cotas nas universidades mas não empregam negros;
Chamam grunge de bando de pivetes e pagam fortunas prá ver refugo de Pearl Jam;
Choram com medo de se tornarem pais 24h depois de se empapuçarem de porra;
Lêem esse blog até hoje e eu finjo não saber.

Ai, que gostoso!
Saiu!
Agora vem limpar.

ps: calma, Camila! O título sim, o conteúdo não!

sexta-feira, novembro 04, 2005

Utilidade pública:

Utilidade pública:

Façam um favor às suas vidas miseráveis e assistam isso aqui.
É o filme de 12 minutos - sem cortes, de Jesus Of Suburbia, do Green Day.
Prá quem tem conexão discada, espere a MTV passar, daqui uns dois meses.
Samuel Bayer: tu é muito bom!

quarta-feira, novembro 02, 2005

R:

R:

"E aí, como anda a banda?"
"Ow, e a banda?"
"E o cd novo, quando sai?"
"Tchailóvskinoseucabelo?"

R: aqui.