sexta-feira, dezembro 28, 2007

Só para fechar 2007

Só para fechar 2007

Em virtude das altas temperaturas em São Paulo, minha pelugem e meu sobrepeso, peço encarecidamente que me presenteiem com um ventilador, potência Katrina.
Vou-me indo para Ubatuba, acampar, passar raiva com mosquitos e dormir desconfortavelmente alcoolizado.

Obrigado e boas entradas à todos.

sábado, dezembro 22, 2007

O meu espírito natalino

O meu espírito natalino

Evitando comentar sobre as desnecessárias luzes que enfeitam as ruas e casas da cidade, sugando milhões de watts que economizamos o ano inteiro, tomando banhos mais curtos (não eu, claro), gosto de pensar e falar sobre o Natal, sempre que leio alguma coisa extremamente desnecessária e/ou hipócrita na internet. Esse lance todo de amor, esperança, fraternidade e aves coxudas e suculentas... é história para Jay C dormir. Lembro que em 2002, fiz algo muito "fofo": fui voluntário em uma instituição para crianças carentes, onde uma ex-namorada trabalhava. Basicamente, minha função era ajudar uma equipe de palhaços e fazer as filmagens dos shows. Mas fui além, e participei também, da entrega de presentes de Natal. Cada um dos voluntários "adotava" uma das crianças carentes, escolhia um presente para a dita cuja e pronto, seu alqueire nas nuvens estava garantido. Foi legal, barato, rápido e indolor, mas hoje em dia tento ver algum sentido naquilo e não consigo. Nunca mais voltei na instituição, sequer sei o nome do garoto que adotei na época, e se alguém um dia vier e me disser: "- Pô, sabe aquele menininho? Virou viciado, ladrão, foi preso e depois morreu!", minha principal curiosidade vai ser se ele gostou ou não do presente que dei.
Provavelmente, o hipócrita seja eu. Mas entendo que, essas pessoas que adoram dizer que "o coração está feliz" por ter levado um presente ou um abraço natalino à uma UTI cheia de crianças com câncer (devidamente tratadas e fora de crises, abastecidas de remédios horas antes), ficariam com o coração em frangalhos se freqüentassem esses lugares durante a semana, acompanhando vômitos e neoplasia desenfreada, o choro constante e a falta de um beijo de boa noite, mas... o mundo e a vida giram das 9 às 17h, segunda a sexta e, realmente, falta tempo para o Santa enfeitiçar a todos no resto do ano.

Pendurado nos chifres de Rudolph, só tenho uma mensagem a deixar nesse Natal: Não misturem alegria e satisfação com o sentimento de "dever cumprido", pois isso não existe. Pois não existe "dever" algum. Natal é Natal. Todo ano cai no mesmo dia, do mesmo jeito, com o mesmo personagem e as mesmas ladainhas de sempre. É o vigésimo quarto e, até agora, falta-me frivolidade para curtir a cidra.

Como vi em um diálogo de House com o Dr. Wilson:
"- House, você pode parar de falar palavrões e se drogar ao lado da imagem do menino Jesus?"
"- Ohn, é mesmo... vou chamar os romanos."

domingo, dezembro 16, 2007

Herbert Richers pt. 1

Herbert Richers pt. 1

Estreando aqui, um post que será fixo e mensal no Acnóide: Herbet Richers.
Será uma música por mês, de preferência, aquelas que venho ouvindo a cada 20 minutos, traduzida para vocês, fans do... da... rrrock!
Na primeira edição, teremos "Better Things", da banda Marky Ramones and The Intruders, primeiro projeto de Marky Ramone, após o fim dos Ramones. Música linda, que toca o coração dos jovens a cada instante (ou só o meu). Perfeita para começar 2008.

Better Things (Coisas melhores)
M: Marky Ramone and the Intruders / L: Skinny Bones


Here's whishing you the bluest skies
Estou aqui desejando a você os céus mais azuis
And hoping something better comes tomorrow
E esperando que algo melhor venha amanhã
Hoping all the verses rhyme
Esperando que todos os versos rimem
And the very best of choruses to...
E o melhor dos coros também...

Follow all the doubt and sadness
Siga todas as dúvidas e tristezas
I know that better things are on the way
Eu sei que coisas melhores estão a caminho

Here's hoping all the days ahead
Esperando que todos os dias a vir
Won't be as bitter as the ones behind you
Não sejam tão amargos como os que passaram por você
Be an optimist instead
Seja otimista mesmo assim
And somehow hapiness will find you
E de algum jeito a felicidade irá lhe encontrar

Forget that happened yesterday
Esqueça o que aconteceu ontem
I know that better things are on the way
Eu sei que coisas melhores estão a caminho

It's really good to see you rocking out and having fun
É realmente bom lhe ver agitando e se divertindo
Living like you just begun
Vivendo como se você tivesse acabado de nascer
Accept your' life and what it brings
Aceite sua vida e o que isso lhe traz
I hope tomorrow you'll find better things
Eu espero que amanhã você encontre coisas melhores

I know you got a lotta good things happening up ahead
Eu sei que você tem um monte de coisas boas acontecendo logo mais
The past is gone, it's all been said
O passado se foi, tudo já foi dito
Here's to what the future brings
(Esteja) aqui para o que o futuro traz
I hope tomorrow you'll find better things
Eu espero que amanhã você encontre coisas melhores

terça-feira, dezembro 11, 2007

Como?

Como?

Então, eis que estava pensando hoje no trabalho: como alcançar minhas 3 metas?
Não as metas para 2008, que só vou pensar em tê-las... em 2008. Mas as que eu defini para os próximos 15, 20 dias. Uma delas, é jogar a última pá de terra sobre a banda, no caso, o Seven Elevenz. Não só porque "os caras" já não estão muito ligando para o mau cheiro, mas também, pela minha total falta de interesse em ressuscitar o defunto. A banda me fez bem, muito bem, diga-se de passagem. Desde meus 16 anos, ela foi uma boa parte da base que eu tive para muitas coisas, entre elas, 70% das amizades que mantenho até hoje; conheci 2 das minhas namoradas por causa da banda (calma, ninguém era maria baixista, mas... sabe como é); viajei para cidades legais e toscas; bebi de graça por diversas vezes; tive lá meus privilégios... mas, não preciso de mais nada disso agora (exclua a parte de beber de graça, que sempre é um carinho que adoro receber). O fato mais determinante e concreto que o Seven Elevenz fez por mim, foi me tirar da fossa que eu habitava durante toda a minha adolescência. Aquele lance de se sentir menor do que os outros, o excluído, a sensação de que você vai nascer, viver e morrer, e ninguém vai sequer saber que você passou por ali. Pelo menos, se algum maluco daqui uns 100 anos pesquisar por "Seven Elevenz" na internet, vai achar vários links para uma loja de conveniência norte-americana e algumas músicas da banda, a grande maioria, escrita e cantarolada por este que vos escreve.
Vou, ainda essa semana, conversar com o Rudá e o Barata sobre o assunto. Sei que nenhuma resposta ou pergunta retórica vai me espantar, mas é sempre esquisito. É piegas, mas soa como terminar um relacionamento de quase uma década. Creio que vá ser "melhor para ambas as partes", by Russomano.
Por mais estranho que seja, a segunda meta tem conectividade total com a primeira: termina-se um relacionamento sem a última noite de farra? Então, vou agendar, depois da conversa com a dupla dinâmica, um show de despedida. Assim, aqueles que querem - pela última vez - fingir que sabem cantar nossas músicas e bater palmas por educação após cada som, terão a chance de compartilhar tão instigante momento.
A terceira, é quase tão estranha quanto as anteriores: a banda teve duas fases. Uma comigo nos vocais, junto do Rudá e Barata, e a primeira, que foi com o Testa, que saiu em 2003 (acho). Como ele era o vocalista na época, e a maioria das músicas eram dele, fica meio esquisito marcar um show de "adeus" sem um dos membros do nascimento do falecido estando presente. O problema é que, atualmente, nos evitamos por razões inócuas, mas que acabam sendo uma vala considerável para se fazer um convite.

Aguardem os próximos episódios.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Quase Páscoa

Quase Páscoa

Mais bizarro do que ver o Corinthians ser rebaixado para a segunda divisão do campeonato brasileiro - e ter ficado triste, com uma pontinha de satisfação - é eu ter conseguido passar praticamente 2 semanas sem contato algum com lazer cibernético. Seja aquela olhada sem a menor pretensão nos e-mails, uma fuçada no Orkut, ou uma pesquisa no YouPorn, todos esses hábitos da virada do milênio me fizeram uma falta absurda. Minha placa de vídeo sucumbiu, sem informar antes qual o motivo, mas já foi previamente substituída (como tudo que uma hora "se queima com você" nessa vida). Essa história toda também do Natal chegando, o nascimento de Fernandão Jesus Cristo, o reveillon quase aí... deu vontade de colocar umas letrinhas aqui e perguntar:

Alguém aí já recebeu o 13° salário e quer me pagar uma cerveja?

Notas que devem ser postadas aqui, antes que eu me esqueça:

1 - Perdi o segundo boné, do mesmo jeito, pelo mesmo motivo, enquanto andava de carro. Preciso parar de beber.

2 - Percebi que o Seven Elevenz já acabou, mesmo tendo acabado de completar 8 anos.

3 - Grande merda, porque já montei outra banda: Bicordes.

4 - Nunca dizer para as garotas do trabalho que eu já pensei seriamente em virar padre.

5 - Vou voltar a estudar.

6 - ...

13 - Do 7 ao 12, eu prometo, que faço diferente em 2008.