sábado, março 31, 2007

Around the around

Around the around

Prova de inglês na CNA para "testarem suas capacidades". Saio de lá com o ego mais inflamado do que imaginava. Dou uma volta pelo bairro, a pé, debaixo de um sol de 33°, só para matar o tempo. Chego no trabalho faltando menos de três horas para ir embora, peço um tempo para a chefia e vou fumar, pegar ar, evaporar o suor. Mesmo assim, trabalhar cansa. Isso é fato, incontestável, por sinal.
Aí, quando você chega em casa, quer descansar, correto? Sim. Mas você senta-se no sofá e o cachorro te olha com aquela cara de "E aí, vai me levar pra cagar lá fora ou eu devo me arranjar aqui no cantinho?". Daí você vai dar uma caminhada obrigatoriamente exaustiva, apanha as fezes do cão e volta para casa. Hora do banho, da janta, do merecido repouso. Que nada. Ainda tem que retornar ligações do freela que você faz para sobrar algo digno em sua carteira no final do mês, ouve poucas e boas pelo atraso da entrega do materia e se stressa mais. Quando vai pro banho, o chuveiro fica frio de uma hora pra outra e você sai do box tremendo, mais puto ainda e com os genitais debilitados esteticamente. A janta é a mesma de ontem, só que requentada.
Na hora de ir para a cama e pensar em algo nulo que te dê sono, você já está tão agitado novamente, que o máximo que consegue fazer é ligar o computador, escrever algo que lhe tira a atenção e ouvir "Yours Truly, Angry Mob", melhor álbum do ano, até agora.

E assim me chega o sábado.
Pra no domingo, começar tudo de novo.
Rotina, oh, rotina... quase gosto de ti.

domingo, março 25, 2007

6 anos em 4 dias

6 anos em 4 dias

Em tempo: isso não é um diarinho. O post abaixo analisa fatos reais, que ocorreram no período entre 21/03 e 25/03/2007.

Cheguei no trabalho com a mesma motivação de sempre: com sono, fedendo a cigarro e ajeitando o júnior dentro do jeans.

- Rafa?
- Eu?
- Oi! Meu nome é Suzana! Vou ser sua multiplicadora hoje! A Alexsandra não pôde vir e...
- Minha o que?
- Multiplicadora!... Que vai te dar treinamento...
- Ah, é esse o nome? Porra...
- Então, senta ali, vou buscar umas coisas e já sento com você, tá?
- Opa, tudo bem... Suzanamutiladora!
- Hahahaha, bobo! =)

Vinte minutos depois, notei que a 2 vezes 2 estava um tanto quanto a vontade, do meu lado, me dando o tal "treinamento". Por várias vezes, passava a mão na minha perna e perguntava se eu estava entendendo. Po, claro que sim! Ela estava dando mole pra mim! E isso é algo que deve ser guardado para os livros de vitórias de qualquer Homem, haja vista que mulher não dá mole assim, logo de cara.
Na hora de ir embora, ela me deu a chave do meu armário do trabalho. Disse que eu podia guardar o que quisesse naquele espaço de 20cm quadrados. Camisinhas, talvez?
Eis que ela se vai, abro meu armário e lá está: um post-it na porta, do lado de dentro, com o telefone da... da... multizanadora. Chequei com desconfiança os corredores, procurei alguém com um ponto eletrônico no ouvido de alguém e a câmera escondida da pegadinha. "Ora bolas, tá fácil demais!".
Não liguei para a fulana, ainda. Antes disso, fui com uns amigos num bar bem bacana em Pinheiros, bairro dos boys e das pizzarias mais caras da cidade. Buda. Lugar zen, com puffs para sentar, redes para deitar e um colchão para... er... sentar? Notei que minhas histórias de vida, algumas mais engraçadas do que trágicas ou dramáticas, agrada garotas solteiras "de bem com a vida". Bem, e é pra lá que vou levar a multiplizadora. Bom pra ir a dois, se é que ela deixou aquela porcaria de papel laranja no meu armário de propósito.

Ou seja, sim: tudo é muito bizarro. Daqui a pouco eu vou a um almoço "entre amigos" em uma churrascaria, rever todo o povo do colégio que me chamava de viadinho, porque eu não pegava ninguém durante o colegial. E ginásio e tudo mais. Aposto que aquelas garotas, antes gostosinhas, vão estar feias e caídas. Os machões terão casado e com filhos no colo. E os viadinhos, terão o telefone de (mais uma) chefe no bolso, na qual podem passar a picanha e a manteiga, a qualquer momento.

E eu sonhei que o Romário faria o gol número 1000 hoje.
Veremos.
Vai ver que é porque o baixinho "empurra pra dentro".
Bizarro is cool.

domingo, março 18, 2007

Life Observation Survival Test

Life Observation Survival Test

Há algo em Lost que, definitivamente, me faz ter uma paixão pela série que nunca tive por nenhuma outra. Nem meus tempos de Xcer ou de viciado em Cavaleiros do Zodíaco vencem minha empolgação com o seriado da ABC. Lembro de que quando a Globo anunciou a estréia, pouco mais de 1 ano atrás, eu já conhecia a fama e a história, por comentários: "um avião cai em uma misteriosa ilha, e seus sobreviventes (por volta de 40) tentam sobreviver num ambiente perigoso e cheio de mistérios". Até aí, nada de mais. Mas os roteiristas da série inventaram personagens bem característicos, como um casal oriental, um iraquiano, o rockstar inglês, o redneck americano... e isso fez com que a audiência de Lost, nos Estados Unidos, encostasse na marcar de 50 milhões de espectadores, até o episódio 14 do primeiro ano (cada ano da série conta com 25 capítulos). Aí sim! Quando fiquei sabendo de tudo isso, fui querer assistir. A Globo já estava nos últimos 4 do primeiro ano e eu lá - perdido. Mesmo assim, cativante. Agora, com mais tempo e disposição para conhecer o que me apaixonou, consigo compreeender o porque de americanos dizerem: "Chefe, não vou trabalhar hoje. Tem Lost".
Quanto mais você assiste, mais quer assistir. Um episódio nunca "termina". Ele sempre tem um elo quebrado, com outro capítulo que ainda está por vir, ou um que já passou há semanas e que você que vai querer rever, para tirar tal dúvida. Religião, política, física, conspirações mirabolantes - tudo num só pacote. Já tentei me identificar com um personagem ou outro da ilha, mas não consegui... se não fosse pela aparência texana e ...er, boa pinta de Sawyer, com certeza eu teria uns 80% de similaridade.

Sim, eu estou num momento em que me vale bem mais um episódio inédito de Lost, do que um boteco, jogo de futebol, show de rock ou uma paquerinha qualquer.

Ou seja: Lost é maravilhosamente viciante e "abichiante".

quinta-feira, março 15, 2007

Informe

Informe

Em breve, esse blog pode mudar de endereço.
Stay tunned for more happy days.

segunda-feira, março 12, 2007

The fool on the hill

The fool on the hill

Há um sério problema em aparentar, sempre, ser uma pessoa feliz, descontraída e com uma piadinha pronta na ponta da língua: quando não se está com o humor naqueles dias, algo muito sério ocorre:

- Oi, Rafa! Tudo bem?
- Aham, tudo!
- Ahn, tá...
- ...
- O que você tem?
- Que!?
- É... você tá legal? To te achando tão pra baixo...

É o drama do palhaço. Uma vez, quando brigou comigo, uma amiga me disse, que por normalmente ser o centro das atenções, eu não sabia lidar com os problemas. Ficava assustado e caçando explicações. E talvez, quem sabe, isso até seja verdade. Aquela lenda que diz que "quem ri da própria desgraça, o faz porque não sabe encará-la". O problema é: quando não se tem problemas, apenas falta aquele "tchan" pra uma tirada em cima do lance, porque há de ter algo errado comigo?

Agora, no novo emprego, eu já fui marcado como o "ah, ele é impossível". Nada forçado, eu sempre fiz e faço piada com praticamente tudo que vejo. Respeitando o momento de parar, claro, mas é natural, vem como... sei lá, o peido. Em um daqueles momentos tediosos das primeiras semanas de qualquer coisa remunerada que se preze, acabei por contar a história do Zé Gotinha. Todos riram, se contorceram, tiveram lágrimas arrancadas dos rostos. Mas no dia seguinte, um dos meu novos colegas de lá, disse: "Cara, fui no Google caçar a sua história, e é verdade!!! Não acreditava!". Porra, se eu quisesse mentir e arrancar risadinhas para fazer novas amizades, poderia dizer que eu não sou peludo e mal-humorado (pois é), que tinha inventado tudo isso pelo novo papel do Tony Ramos, na "nova" novela das 8. Esse estigma que colocam sobre mim incomoda um bocado. Eu lá tenho intenção de ser o centro das atenções? Sim, já tive, lá pelos meus 17, 18 anos, mas passou. E era mais uma necessidade de auto-afirmação do que qualquer outra coisa.

O fato é que eu cansei de ser engraçado, ou engraçadinho, ou pseudo-engraçadinho. Sou sempre aquele que todos olham quase que com olhar de pena, enquanto pensam "Meu Deus. o que aconteceu pra ele ficar assim?".

O bom ouvinte, conselheiro (Jezuuuiz!), piadista... já foi-se. Não há prêmios ou credibilidade ao palhaço, enfim.
Agora serei uma pessoa mais centrada, na minha. Séria, beirando a panaquice de um bacanal de freiras.

Vamos ver o que muda para melhor.
ps: e pau no cu desse "novo blogger" que estraga todos os textos.

quarta-feira, março 07, 2007

Profecias?

Profecias?

"...De certa maneira, no entanto, doença venérea é lucro, agora que o planeta tá acabando mermo. Por mais que me pareça que não é tão urgente assim. Só não convém ter filhos. Filhos costumam ter netos, e aí a merda tá feita".

Cocadaboa.com

"Filhos servem para 3 coisas: atrapalhar suas noites de sono, atrapalhar seu dia de trabalho e distruir sua relação com outrém".

Só Para Constar - meu blog morto.

"Depois que nasci, minha mãe convive por 23 anos com uma cicatriz horranda na barriga, meu pai trabalha em dois empregos a mais de 15 anos para sustentar a casa e ainda acha que se aposentar é coisa de gente preguiçosa".

Acnóide - agora

Bem, estou realmente sem tempo para postar.
Trabalhar é um porre.
Imaginem só quando eu começar a fazer isso, mesmo.

Mamãe está em repouso, depois de uma cirurgia no apêndice que a deixou 2 dias internada.
Estou cuidado dela, sabe?
Mentira, meu pai que faz isso.
Eu só fico tirando sarro da nova cicatriz.

E, ora bolas... pra que serve o apêndice?
E o dente do ciso?
E a fimose?