quinta-feira, fevereiro 23, 2006

T.G.I. Friday's!

T.G.I. Friday!
(Thanks God, Is Friday)

Depois que desenharam Mohamed com uma bomba escondida por debaixo do turbante, o povo islâmico ficou maluco de raiva! Queimam bandeiras da Dinamarca, da França e de todos os outros países do humor non-sense/amoral/que eu gosto. Houve ameaças de ataques a chefes de Estado, embaixadas sendo atacadas ao redor do mundo e um dos líderes do movimento contra as charges comentou que não pensou que sua revolta gerasse "tanta revolta assim".
Um fulaninho que deve ser bem importante na literatura, um europeu daqueles que não damos atenção pois nasceu no século XX, está sendo massacrado por citar em palestras que não existiu o genocídio nos campos de concentração da Alemanha Nazistóide.
No Brasil, milhares de pessoas se amontoam diante uma janela manchada que "exibe a imagem de Nossa Sra. de alguma coisa", de folhas de uma macieira que aparece toda picotada com desenhos bíblicos, de televisões com problemas no tubo que exibem a Belíssi ops, santíssima.

Ou seja, a tendência da humanidade é se emputecer quando alguém provoca o Téco. Daí, o Tico promove guerras e o Urso Abel reza a missa. E antes que o Tio Sam seja execrado da face da Terra pelos católicos de todo globo, oremos ao nosso "pai".

















Matt Stone, criador de South Park, que em nome do bom humor amoral, nos fez isso.

"Alumeia, Senhor! Alumeia!"

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Celebrate good times, C' mon!

Celebrate good times, C' mon!

Depois de umas 6 horas de viagem regadas conversinhas com meu pai sobre "a vida", Beatles, Ramones e The Clash, chegamos à terra do... da... bem, deve ser algo relacionado com a pecuária. Araçatuba sempre foi meu segundo lar, então conheço bastante a cidade e o povo de lá. E ambos são atrasados no tempo, talvez pelo fuso que vigora na roça. Deixando a filosofia banal de lado, fomos direto prá casa de um dos meus (7) tios, o Paulo. Imagine uma pessoa que não consegue passar 5 minutos sem falar da vida de alguém, mas com inocência. É, inocência... ele fala por puro sarrismo, daqueles que falam que se a própria mãe beijar seu rosto, ele sai correndo prá lavar. Isso, porque de seis irmãos ele é o único mais ...err... escurinho. Se sente marginalizado com isso, mas na verdade tá pouco se fodendo. Reví minha tia, o cachorro SRD - Nêgo e meus dois primos (Mayra e Diego). Esse último era meu saco de pancadas quando eu era pivetinho. Agora ele tem 1,91 de altura e prefiro o deixar fuçando na internet. Cerveja, cerveja, cerveja... quase meia noite e fomos comprar mais... para meu total desespero. Como pode se comprar 6 garrafas de Skol gelada por R$ 10 e ainda sobrar troco?! Como ainda não entendem o motivo de eu não poder morar lá? Well... bebemos tudo, fomos dormir, blá blá blá.
Sexta se resumiu em rever meu outro tio, o Guélson (pois é, lindeza de nome), que há uns anos atrás comprava revistar pornô prá mim. É o mais novo de todos, deve ter uns 30 anos. É casado com uma amiga minha de 26, que era minha "paquera" quando eu ainda nem sabia o que era isso. Mas... hoje em dia tenho que chamá-la de tia... ao menos ela me deu mais um priminho lindo chamado Matheus, que gosta de dançar Green Day e falar "pinto! pinto! pinto!" prás pessoas no meio da rua. Compramos um barril de 30 litros de chopp, chamamos o resto da família e fizemos um churrasco. Same old story, até umas 3 da manhã.
Sábado, dia do casamento da minha prima, Fernanda. Mais cerveja, um temporal absurdo de tarde e um trio elétrico da banda Calypso que quase pôs no chão a casa do meu tio. Me arrumei, fiquei lindo e elegante como um Magalhães em festa deve ser, e fui prá "celebração". Na igreja, enquanto rolava o casamento, eu e meu tio Paulo ficamos fazendo piadas com um cara que estava pregado na cruz como enfeite de igreja, do nariz do noivo e da cleptomania de um dos padrinhos. Depois, na festa, chapei de whisky e dancei até marchinha de carnaval. O álcool entra e a verdade sai. Meu pai, dançando Johnny Rivers, parecia um passista da Broadway. Algo memorável, que graças à bebida, eu só tenho ciência por comentários no dia seguinte.
Domingo num sítio, mais bebida, mais churrasco, mais uma parentaeada que eu não lembro do nome, mas sei quem são. Me empurraram pro mini-palco montado prá um tecladista fajuto lá, prá acompanhá-lo no baixo. Foi tudo patético, mas umas primas de segundo grau bem gostosinhas curtiram, então tá valendo. Elogios de todos meus tios à minha pessoa, que herdei de cada um alguma qualidade. Ser "fdp", ser "mal-humorado", ser "sarcástico", ser "gente boa" etc... E ser galanteador, claro. Eu sou demais, ui! Sei lá porque disseram isso, já que passei zerado numa festa onde todos estavam "alegres demais", mas segundo eles... sou!

Agora to esperando as fotos da festa. Fiquei sabendo que fui uma pessoa tão importante, que saí em... uma foto. Com a namorada do meu primo.

Aguarde e confie, pssit!

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Creep

Creep

Tá estranho, tá tudo estranho demais! Estou sem dinheiro, sem namorada, sem idéias para fazer a última música do "tão aguardado" cd do Seven Elevenz, e mesmo assim... estou bem! Sei lá como bem, sei lá como não ter coisas que se acha em qualquer esquina - e isso vale para todas e quaisquer citações feitas acima, podem ter efeito sobre meu humor, mas estou bem. E sim, isso é muito estranho. Ultimamente, consigo até rir do recente câncer do namorado da minha avó. Calma! Sarcasmo tem limite, eu sei. Mas considerar a hipótese de um senhor de 71 anos não ter feito uma operação na próstata para não correr o risco de perder a "potência", é algo que me faz rir. Eu pensava que a única coisa que ele conseguia erguer nessa idade fosse a enxada que usa no sítio que trabalha. Tudo bem que ao lado da minha vó que, segundo lendas, levanta até defundo, tudo é possível. E isso me faz rir. Tomarem meu suco* (sem pedir!) me faz rir, terem interesse por tocar bateria (mesmo sendo do tamanho do pedal do bumbo!) me faz rir, perceber que perdí 1kg na semana passada preocupado com coisas do TCC me faz rir... mas que praga! Quem disse que eu gosto de tudo isso?! Eu gosto de me dar mal, prá poder fazer piada das minhas próprias desgraças e ter o que escrever aqui! Mas não... ando alegre demais, rindo do cachorro que senta o cu sujo na minha cama, do carteiro que me entrega uma carta do INSS e diz que eu tenho que assinar, de tudo!
Ando estabanado como um elefante numa loja de cristais por causa dessa animação toda. E acreditem: nem preciso estar bêbado prá isso (ou seja, : não sou alcoólatra). Esqueço que estou desempregado, que não vou poder viajar no carnaval, que o computador muda e os problemas "nele" continuam... Agora, fazendo as malas pro casamento da minha prima, lá em Araçatuba, fiquei pensando: e seu eu chegar lá todo animado assim, o casamento acabar em cima do altar (ou seja, nem começar) e eu rir de tudo aquilo? Seria uma tragédia, e provavelmente, eu não ganharia outra camiseta de rock comprada na Renner da minha avó paterna no próximo natal. Mas... bem... eu poderia ir pro confessionário e dizer que eu nunca coloquei muita fé no casamento. E com certeza iria fazer sucesso com as madrinhas idosas, porque estou um "must" só, num blaser que mais parece uma jaqueta social.

Em respeito à minha pessoa, exijo que nesses 5 dias que ficarei ausente, encham os comentários com ofensas verdadeiras. Algo que realmente me magoe e me emputeça, porque ser alegre o tempo inteiro é coisa prás músicas do Wander Wildner, e eu não gosto disso... dá sono, assim como meus últimos 10 posts.

*sim, eu tomo suco. natural e puro.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Not-Ice

Not-Ice

Blog temporariamente desativado até que meu PC pare de encher meus "pacová".

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Post n° 344

Post n° 344

Uma vez me disseram que quanto mais você tem, mais você quer. Na verdade ninguém me disse isso, eu vi em alguma novela quando ainda era pivete e decorei. E parece ser verdade mesmo. Ontem, passei o dia inteiro lá na Barra Funda, bairrinho longe dos infernos. Eu e minhas "parceiras de TCC" fomos entrevistar o Eduardo Guedes na Record (o marido da Eliana Dedinhos - 'e.t.'), e o dono de um bar chamado "Bar do Alemão", mas que não é alemão. Impressionante o quão puxa-saco viram as pessoas quando você diz ser jornalista:

- Vai pedir alguma coisa?
- Não... estou esperando o dono do bar, vou entrevistá-lo...
- Ah... jornalista?
- *não, manicure* ...Sim... jornalista...
- É mesmo? Ah, que barato! Quer um chopp?
- Ahn, não... obrigado!
- Mas eu faço questão!

Eu pensei que isso seria apenas nos pruimeiros bares, mas em 90% a história se repete. É porção disso, petisco daquilo, chopp gelado... e o ego aumenta junto da barriga e a vontade de se tranformar em "jornalista de verdade". Até na Record me trataram bem:

- Você não gosta da nossa editora, a Deise? Por que?
- Porque ela quase fodeu minha vida ano passado, me reprovando de ano...
- Ah...tá certo...eu odiaria ela também!
- Mas prá falar a verdade ela até tinha alguns motivos prá isso...
- Ah! Que seja! Tem gente que não presta mesmo!

E eu quero mais é que se foda a tal da ética jornalística. Porque ética não enche barriga de ninguém, muito menos de cerveja e petiscos de bar. E eles me agradam com um sorriso tão largo no rosto que fico até sem jeito, mesmo já estando no quinto chopp.

E alguém percebeu que eu não tenho NADA de interessante prá postar?
Pois é...

domingo, fevereiro 05, 2006

Koelhitos Tevez

Koelhitos Tevez

A última vez que eu tinha chutado uma bola de futebol, deve ter sido uns 3 anos atrás num show que fizemos no interior. Coisa super chic: churrasco com cerveja prá matar alcóolatra de emoção e um time de impor respeito, que contava comigo, Rudá, Osvaldo e Mariane (Marcão) como goleira. Hoje, sabe-se lá por qual motivo imbecil da minha mente, encarei novamente o desafio. O problema é que era 1 da tarde e um calor de 35 graus na moleira me impedia de conseguir pensar com todos meus poucos neurônios. O churrasco no condomínio do Feijão, recheado de muita fumaça e ex-detentos "super CB", já estava começando e eu, tomando minha segunda cerveja. Joguei por 20 minutos. Acredite se quiser, mas consegui o feito de marcar 2 gols. Um belo gol de voleio na entrada da pequena área e um em que a bola foi chutada violentamente contra minha barriga saliente e artilheira. Coisa que só grandes craques como Renato Gaúcho conseguiram fazer. Depois disso sentia minha alma fugindo do meu corpo. Meu peito doía como se fosse minha última sensação. As pernas já não aguentavam "correr" e se dobravam por vontade própria. Tudo bem que eu fumo, bebo e não tenho a dieta mais recomendável do mundo (ao menos não para um ser que não viva na idade média), mas jogar futebol é algo que cansa prá burro. Além disso, você pode se machucar, ter a mãe xingada a cada passo e perder quase que por completo a vida social. Aí, eu vejo na internet que hoje foi aniversário do Tevez, 22 anos. Minha idade.
Ele nasceu bem mais feio que eu (ah! nem precisa de confeti!), bem mais pobre, mas com um talento desgraçado de jogador de futebol. Hoje em dia eu durmo até tarde, fico acordado de madrugada e meu maior esforço é o de tirar o pau prá fora e mijar. O Tevez acorda todo santo dia às 6 da matina, treina mais de 2 horas por dia debaixo de sol e chuva, além de ser o cara mais importante prá umas 35 milhões de pessoas (só no Brasil).
Eu ganho R$ 100 por mês prá gastar com todas e quaisquer coisas que eu precise (made in papai) e ainda procuro um emprego que pague ao menos o necessário prá eu beber nos fins de semana. O Tevez ganha R$ 320.000 por mês, tem um contrato que vale mais de US$ 30 milhões e nem pensa em ter de arrumar um "pé de meia".

Mas, ei, Carlitos...
Vidinha fudida a sua, hem?!