terça-feira, fevereiro 21, 2006

Celebrate good times, C' mon!

Celebrate good times, C' mon!

Depois de umas 6 horas de viagem regadas conversinhas com meu pai sobre "a vida", Beatles, Ramones e The Clash, chegamos à terra do... da... bem, deve ser algo relacionado com a pecuária. Araçatuba sempre foi meu segundo lar, então conheço bastante a cidade e o povo de lá. E ambos são atrasados no tempo, talvez pelo fuso que vigora na roça. Deixando a filosofia banal de lado, fomos direto prá casa de um dos meus (7) tios, o Paulo. Imagine uma pessoa que não consegue passar 5 minutos sem falar da vida de alguém, mas com inocência. É, inocência... ele fala por puro sarrismo, daqueles que falam que se a própria mãe beijar seu rosto, ele sai correndo prá lavar. Isso, porque de seis irmãos ele é o único mais ...err... escurinho. Se sente marginalizado com isso, mas na verdade tá pouco se fodendo. Reví minha tia, o cachorro SRD - Nêgo e meus dois primos (Mayra e Diego). Esse último era meu saco de pancadas quando eu era pivetinho. Agora ele tem 1,91 de altura e prefiro o deixar fuçando na internet. Cerveja, cerveja, cerveja... quase meia noite e fomos comprar mais... para meu total desespero. Como pode se comprar 6 garrafas de Skol gelada por R$ 10 e ainda sobrar troco?! Como ainda não entendem o motivo de eu não poder morar lá? Well... bebemos tudo, fomos dormir, blá blá blá.
Sexta se resumiu em rever meu outro tio, o Guélson (pois é, lindeza de nome), que há uns anos atrás comprava revistar pornô prá mim. É o mais novo de todos, deve ter uns 30 anos. É casado com uma amiga minha de 26, que era minha "paquera" quando eu ainda nem sabia o que era isso. Mas... hoje em dia tenho que chamá-la de tia... ao menos ela me deu mais um priminho lindo chamado Matheus, que gosta de dançar Green Day e falar "pinto! pinto! pinto!" prás pessoas no meio da rua. Compramos um barril de 30 litros de chopp, chamamos o resto da família e fizemos um churrasco. Same old story, até umas 3 da manhã.
Sábado, dia do casamento da minha prima, Fernanda. Mais cerveja, um temporal absurdo de tarde e um trio elétrico da banda Calypso que quase pôs no chão a casa do meu tio. Me arrumei, fiquei lindo e elegante como um Magalhães em festa deve ser, e fui prá "celebração". Na igreja, enquanto rolava o casamento, eu e meu tio Paulo ficamos fazendo piadas com um cara que estava pregado na cruz como enfeite de igreja, do nariz do noivo e da cleptomania de um dos padrinhos. Depois, na festa, chapei de whisky e dancei até marchinha de carnaval. O álcool entra e a verdade sai. Meu pai, dançando Johnny Rivers, parecia um passista da Broadway. Algo memorável, que graças à bebida, eu só tenho ciência por comentários no dia seguinte.
Domingo num sítio, mais bebida, mais churrasco, mais uma parentaeada que eu não lembro do nome, mas sei quem são. Me empurraram pro mini-palco montado prá um tecladista fajuto lá, prá acompanhá-lo no baixo. Foi tudo patético, mas umas primas de segundo grau bem gostosinhas curtiram, então tá valendo. Elogios de todos meus tios à minha pessoa, que herdei de cada um alguma qualidade. Ser "fdp", ser "mal-humorado", ser "sarcástico", ser "gente boa" etc... E ser galanteador, claro. Eu sou demais, ui! Sei lá porque disseram isso, já que passei zerado numa festa onde todos estavam "alegres demais", mas segundo eles... sou!

Agora to esperando as fotos da festa. Fiquei sabendo que fui uma pessoa tão importante, que saí em... uma foto. Com a namorada do meu primo.

Aguarde e confie, pssit!

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