segunda-feira, novembro 21, 2005

Desculpas foram feitas para serem usadas

Depois de bons dois meses de total estagnação, começamos a fazer as coisas chatas do TCC: a parte teórica. Algo muito difícil mesmo, creio que levei uns 40 minutos prá fazer minha parte. Usei a desculpa de "stress" para poder sair todos os dias desse fim de semana. Isso, porque segundo minha mãe: "coitada da mulher que casar comigo, que vai ficar sozinha em casa".
Sexta-feira eu tentei ir ao show da banda do Rangel e não achei o local do show. Passei na casa do Rudá, que por alguma maldição postada sobre a alma do condenado, não queria sair. Acabei indo, como sempre que me encontro em desespero, baixando pelo Black Jack. Saí de lá umas 4 da matina, torto e sem a blusa, que esquecí lá. Estava revoltado, portanto, compreensível ter bebido demais.
Sábado tive a desculpa da ressaca prá passar a tarde toda em estado de semi-coma. A Thalitta me fez massagem, pegou refrigerante prá mim na cozinha e colocou cadarços no meu tênis. Coisa justa, haja vista que sou um namorado super atencioso e carinhoso. Ela não quis ir à Outs comigo prá ver Doped Dog e Zumbis do Espaço, porque tinha comido pizza demais comigo. Po... comesse menos... ou não. Chegando na Augusta, depois de andar uns belos 4 km a pé, tomei uma garrafa de cerveja em 2 minutos, uma lata de coca e uma chuva desgraçada, que me fez acordar no dia seguinte resfriado. Na volta, a Amanda me deu carona e teve o prazer de bater o carro pela primeira vez na vida. Legal foi o diálogo com o cara que bateu nela:

Cara: - Po! Calma, menina! Nem amassou!
Amanda: - Foda-se! Você bateu no meu carro!
Motorista que passava pelo Paulista: - Hmmm! Gostosa, hem?!
Cara: - Po, desculpa! Eu também sou rockstar! (risos idiotas)
Eu: - É mesmo? Toca em que banda?
Cara: - Voil, saca?
Eu: - É!? Então sai fora! Sai, emo! Some daqui!

Ela me deixou em frente ao Black Jack, quase 5 da matina. Fui procurar minha blusa, que não encontrei no meio da zona que estava lá. Crildo estava lá. Me arrastou prá dentro do bar e acabou de me embebedar. Juro que fui obrigado, é chato fazer desfeita prá amigo bêbado, sabe?
Domingo foi dia de acordar com a Thalitta na minha cama, leve dor de cabeça, comer a macarronada da mama e ver o jogo do Timão. Depois, adivinhe? Fui ao Black Jack, buscar minha blusa. Dessa vez, encontrei. E encontrei amigos de anos atrás também, Thalita (irmã do Tércio) e Amanda, novamente. Acabei ficando lá umas 2 horas, tomando minha cervejinhas, com a desculpa de que era domingo e que é raro ver aquele povo todo reunido.

E agora estou acordado desde 3 da matina.
Não porque viví 3 dias rápido demais, mas porque adoro acordar de madrugada.

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