sábado, junho 30, 2007

Resumin'

Resumin'

Bastante tempo sem aparecer por aqui, né? Fiz falta? Não? Eu sei, eu sei...
Mas até que meu ócio do mundo virtual foi produtivo na vida prática. Depois de anos - três, para ser preciso - voltei com o Seven Elevenz pro estúdio e gravamos 9 músicas novas. Gostei da gravação. Depois, em casa, ouvi uma pré-mixagem e adorei o que fizemos lá (para quem não sabe, mixagem se resume a arrumar os volumes e timbres de cada instrumento dentro da música). Tudo ia bem, até que... eu comecei a odiar tudo. Como sempre. Achei que desafinei demais e uma música, que a outra estava rápida demais, que o guitarrista tocou fora do tempo... mas, que seja. Daqui uns 15 dias, algo já deve estar pela internet pra qualquer um baixar e amar, criticar ou ignorar. Além disso, trabalhei bastante, começei a ajudar nas contas de casa e fiquei sem um puto no final do mês. Não vejo a hora do meu aumento, no mês que vem. Tive bastante tempo para conhecer quem quer me derrubar no emprego onde todo mundo já fica a um palmo do chão, a saber quem me ajuda se eu precisar de apoio e pra quem eu devo apelar quando quiser uma folga. Ou seja: minha vida está, finalmente, em ordem.
Enquanto ela não volta a ficar parecendo uma gemada, vou aproveitando o que posso. Passando mais tempo com "preocupações" do tipo das que te tiram o sono, mas que te fazem ter vontade de acordar (nossa, isso foi profundo!).

O meu resumo de vida sempre passou pelas músicas das bandas que eu mais ouço, em certos momentos. A de agora, é essa:

Autoramas - Música de Amor
Composição: Gabriel Thomaz e Erika Martins

Chega mais perto ouve o certo
Cola seu ouvido na caixa de som
Hey não se acanhe talvez você ganhe
Apenas um motivo pra não viver mais só

Posso me incluir no seu dia
Ser visita imprevisível pra depois
Posso fazer sua trilha
Ser canção inesquecível
Pra vocês dois

Eu te adoro tanto
Você não imagina quanto
Quero ouvir uma canção
Que diz assim...
Eu te adoro tanto
Você não imagina quanto

Procure por espaços
Palavra um traço
Que me transforma em música de amor
Faço companhia
Você não tá sozinha
Escute bem alto
Não vou decepcionar

domingo, junho 17, 2007

Liverpool dá arrepios

Liverpool dá arrepios

When you walk through a storm
hold your head up high
And don't be afraid of the dark.
At the end of a storm is a golden sky

And the sweet silver song of a lark.
Walk on through the wind,
Walk on through the rain,
Tho' your dreams be tossed and blown.

Walk on, walk on with hope in your heart
And you'll never walk alone,
You'll never, ever walk alone.

Walk on, walk on with hope in your heart
And you'll never walk alone,
You'll never, ever walk alone.

Quando você caminhar entre uma tempestade
Mantenha sua cabeça erguida
E não tenha medo do escuro
Ao final da tempestade há um céu dourado

E a doce e prateada canção de uma cotovia
Caminha por entre o vento
Caminha por entre a chuva
Para seus sonhos serem lançados e soprados

Caminhe, Caminhe
Com uma esperança em seu coração
E você nunca caminhará sozinho

Caminhe, Caminhe
Com uma esperança em seu coração
E você nunca caminhará sozinho


Canção entoada pela torcida do time da terra dos Beatles, antes e depois de todos os jogos. A frase "You'll Never Walk Alone", está no brasão do time e também no portão que dá acesso ao estádio de Anfield. É uma música dos anos 60, de muito sucesso na Inglaterra, que se transformou em lema do clube.
Também cantado pela torcida do Celtic, de Glasgow, Escócia.
Mas lá, não virou hino. Em Liverpool, é o oficial dos Red Devils.

Ouço sem parar!

segunda-feira, junho 11, 2007

Mas, por quê?

Mas, por quê?

Dá pra entender. Afinal, eles são todos bem abonados, a maioria tem curso superior, moram no exterior e vêm torrar alguns dólares e euros por essas bandas, uma vez ao ano. E gastam barbaridades, por sinal. Se um quarto de hotel, na Avenida Paulista, na época da "Parada" não sai por menos de R$ 200/dia, imaginem o que é uma festinha privé do pessoal cheio de plumas.
Dá pra entender que seja um dos maiores eventos do gênero, se não o maior, em todo mundo. Em um país em que se acha normal exibir mulheres desnudas logo no começo do ano, usar e abusar do corpo e suas capacidades para "espantar a tristeza", não é nada assustador presenciar uma cena de sexo oral entre dois homens, em plena Alameda Santos, num sábado a noite.
O que não dá pra entender, ao certo, é o motivo de tanta alegria e frivolidade. Cheguem ao senso comum: ninguém que vai assistir a parada, por livre e espontânea vontade, vai com a menor intenção de dar um "ok" para aquilo tudo. Sim, é fato: as pessoas vão para dar risada daquele amontoada de gente porpurinada, apontar e falar "Meu Deus, o que é aquilo?! Hahahaha!". Mas, se eles gostam, que assim seja. Pois eles podem tudo. São a mais viva prova da "felicidade" que é ser brasileiro. Australiano. Americano, Chileno, Argentino...

E eles podem distribuir folhetos ensinando como consumir drogas. "Não divida seu canudinho com mais ninguém (em caso de uso de cocaína). Você corre o risco de contrair doenças, como Hepatite". Ok. Doenças de canudinho, bem chic.
Mas eles podem, eles são educados o bastante para saber o que fazer com seus oríficios (po, o nariz é um orifício!).

Mas se fosse uma parada do orgulho negro, na Paulista, distribuindo folhetos ensinando como fumar um baseado qualquer, ah... a polícia ia treinar para os Jogos Panamericanos, com certeza.

segunda-feira, junho 04, 2007

Advise

Advise

Para evitar esses malditos erros do Blogger nos acentos, acesse por www.acnoide.blogspot.com

Super Koelho

Super Koelho

Esses dias, estava conversando com uma amiga e ela me disse: "Você era bem tosco quando era loiro". Para quem não sabe (duvido que não saibam) eu passei quase um ano loiro. Isso foi no começoo da minha primeira faculdade - nãoo concluí­da, graças aos Ramones - de Propaganda e Marketing, na Unip. Era legal ver aquele povo vestido igual ter medo de mim ou achar que eu estava sob efeito de alguma droga. Depois, pra "radicalizar" ainda mais, pintei de vermelho, que acabou ficando laranja, e aí­ sim, ninguém mais me enchia os córneos (que eu ainda nem tinha). Nem sentar do meu lado em um ônibus cheio. Nem me pedir cigarros, "um gole", ou coisa qualquer. Voltei a normalidade do ser uns 3 meses depois. Achei um tédio. Fiquei amistoso demais, meigo demais e decidi que estava na hora de foder tudo, de novo. Isso, quase 3 anos depois da primeira tormenta. Pintei de loiro, novamente, e abusava da dose do xarope: barba preta, cabelo amarelo e as laterais, pretas. Eu parecia um guaxinim ou mascote de algum time norte-americano. E estava pouco me fodendo, também. Nunca tinha parado muito para pensar o que me levava a fazer aquelas coisas, mas hoje, mais... er... maduro, entendo: eu queria - mesmo - é que tudo fosse pra casa do baralho. Houve época que eu acordava de manhã e odiava ver aquele babaca no espelho. Era básico, simples, de fácil compreensão: bastava eu pintar o cabelo e eu voltava a ser um merda qualquer, mas agora, com motivo pra me achar um merda. Abusava de bebida, de dinheiro, de tudo que pudesse me fazer mal o bastante para ter orgulho de dizer que eu estava me acabando por vontade própria. Chamaram isso de alter-ego, eu chamava de "responsabilidade", por mais irresponsáveis que fossem meus atos. O dourado-sujo do meu cabelo me dava super poderes, vai saber?! Sabem quando o Homem-Aranha veste a roupa negra? Bem isso.

Comi mulher demais.
Bebi demais.
Vivi como se amanhã o mundo fosse acabar em bosta.
Fiz inimigos de norte a sul.
Conheci uma porrada de gente mais maluca e genial do que eu.
E ainda pagava de alternativo.

Pois é, bons tempos.
Que fiquem lá pra trás.