terça-feira, dezembro 11, 2007

Como?

Como?

Então, eis que estava pensando hoje no trabalho: como alcançar minhas 3 metas?
Não as metas para 2008, que só vou pensar em tê-las... em 2008. Mas as que eu defini para os próximos 15, 20 dias. Uma delas, é jogar a última pá de terra sobre a banda, no caso, o Seven Elevenz. Não só porque "os caras" já não estão muito ligando para o mau cheiro, mas também, pela minha total falta de interesse em ressuscitar o defunto. A banda me fez bem, muito bem, diga-se de passagem. Desde meus 16 anos, ela foi uma boa parte da base que eu tive para muitas coisas, entre elas, 70% das amizades que mantenho até hoje; conheci 2 das minhas namoradas por causa da banda (calma, ninguém era maria baixista, mas... sabe como é); viajei para cidades legais e toscas; bebi de graça por diversas vezes; tive lá meus privilégios... mas, não preciso de mais nada disso agora (exclua a parte de beber de graça, que sempre é um carinho que adoro receber). O fato mais determinante e concreto que o Seven Elevenz fez por mim, foi me tirar da fossa que eu habitava durante toda a minha adolescência. Aquele lance de se sentir menor do que os outros, o excluído, a sensação de que você vai nascer, viver e morrer, e ninguém vai sequer saber que você passou por ali. Pelo menos, se algum maluco daqui uns 100 anos pesquisar por "Seven Elevenz" na internet, vai achar vários links para uma loja de conveniência norte-americana e algumas músicas da banda, a grande maioria, escrita e cantarolada por este que vos escreve.
Vou, ainda essa semana, conversar com o Rudá e o Barata sobre o assunto. Sei que nenhuma resposta ou pergunta retórica vai me espantar, mas é sempre esquisito. É piegas, mas soa como terminar um relacionamento de quase uma década. Creio que vá ser "melhor para ambas as partes", by Russomano.
Por mais estranho que seja, a segunda meta tem conectividade total com a primeira: termina-se um relacionamento sem a última noite de farra? Então, vou agendar, depois da conversa com a dupla dinâmica, um show de despedida. Assim, aqueles que querem - pela última vez - fingir que sabem cantar nossas músicas e bater palmas por educação após cada som, terão a chance de compartilhar tão instigante momento.
A terceira, é quase tão estranha quanto as anteriores: a banda teve duas fases. Uma comigo nos vocais, junto do Rudá e Barata, e a primeira, que foi com o Testa, que saiu em 2003 (acho). Como ele era o vocalista na época, e a maioria das músicas eram dele, fica meio esquisito marcar um show de "adeus" sem um dos membros do nascimento do falecido estando presente. O problema é que, atualmente, nos evitamos por razões inócuas, mas que acabam sendo uma vala considerável para se fazer um convite.

Aguardem os próximos episódios.

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