quinta-feira, maio 03, 2007

Como já diria Zé do Caixão...

Como já diria Zé do Caixão...

"A pragaaaa...do diaaa...!".
Um dia depois de eu escrever aqui que velho só dá dor de cabeça, eis que minha avó (Tereza from Hell), é atropelada por uma moto, em pleno Largo 13 de Maio (um dos locais mais estiloso de São Paulo). A coroa foi atravessar a rua, fora da faixa, como todo ser humano de boa índole faria. Olhou para um lado e nada. Olhou para o outro, e nada (claro, era contramão!). Seguiu em seus passos de tartaruga até o meio da rua e... bem... O motociclista, de maneira inédita, não teve culpa. Arremessou a velhota às uns 4 metros de distância, fazendo-a cair com a cabeça na guia da calçada e ralando braços, rosto e... bunda. O cara ainda desceu da moto, colocou a camisa sobre a bizantina e esperou pelo Resgate, que chegou minutos depois. Um aglomerado de 900.000 pessoas (só um terço do numerário que caminha por aquelas ruas) se amontoou ao redor do aprendiz de presunto para esperar o momento derradeiro. O namorado dela (sim, minha vó namora), nada pode fazer, até porque ele teve uns 12 derrames durante a vida e mal sabe articular um punhado de palavras. Colocaram a senhora de 75 anos na ambulância, andaram meio quarteirão e despejaram a acidentada no pronto-socorro mais próximo. Ela foi internada, teve os ferimentos tratados e foi cobrada por isso. O hospital não fazia parte do convênio que meu pai paga para ela. Resultado: R$ 340,00 de prejuízo e mais uma centena de reais em remédios.
Agora ela está lá, combalida e dando trabalho. Hoje, cismou com uma dor nas costelas e pediu para que a levassem ao médico. Claro, não era nada, mas ela quis ir mesmo assim.

Devo repetir que velho só dá trabalho e dor de cabeça, ou seus avós continuam vivos?

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