sábado, julho 28, 2007

Centro de diversões

Centro de diversões

Eis que o pessoal do trabalho, de forma frustrada e pela segunda vez, me convida para sair. A primeira, foi uma agradável noite no estacionamento de um hipermercado, tomando cerveja no sereno e conversando sobre... trabalho. Agora, tiveram a brilhante idéia de me chamar para o Playcenter. Não sei por que insistem que sou bacana e sociável, mas me imaginar perdendo um dia de folga com pessoas que eu vejo todo o santo dia por pura obrigação é algo estupidamente absurdo. Até porque, já fazem uma bela dezena de anos que não vejo graça alguma nesse parque. Além de longe, normalmente quando vou nessa pocilga, chove. Aproximadamente 80% dos brinquedos deixam de funcionar e você é obrigado a se aventurar em atrações como "ficar na fila do banheiro" ou "vamos se molhar na fila do brinquedo disputado que daqui a pouco a chuva passa". Os meus bagos estouraram de vez quando, em 1998, tive a chance de ir pros Estados Unidos. Burguesia de lado, conheci o Bush Gardens, um parque que não tem porra nenhuma de temática, somente, montanhas russas. Daquelas que, como diz o Rudá: "Dão medo pela velocidade e altura, não pelo barulho que fazem, como as daqui". Além do mais, depois que você come a Angelina Jolie, qualquer Anna Hickmann pode esperar. A única coisa legal que ainda vejo no Playcenter, é andar de teleférico e dar umas cuspidas para baixo. Afinal, ali é lugar de punk. Já cansei de estar na fila de algum brinquedo, na minha tenra idade, e perceber que o funcionário da cabine de som sempre abaixa o volume no máximo da "Que país é esse?", só para ouvir o povão gritar "É a porra do Brasil!".

De resto, as lembranças que me ainda fazem rir quando me falam em Playcenter, são a de que eu sempre me mijava no Splash! (não sei porque) e que chamava a torre com o símbolo do parque de "pirulito".

Atualmente, o bairro do Limão para mim, já é azedo demais.

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