sábado, julho 14, 2007

100 nomes de bebês

100 nomes de bebês

Eu sempre achei esse livro - um best-seller quase tão bem sucedido quanto aquele do primeiro punk da história - uma grande babaquice. Eu não consigo imaginar um motivo coerente que leve uma pessoa a parar numa banca de jornal, fitar uma criança banguela e toda babada na capa, e pensar: "Hmmm... acho que hoje a camisinha do 'mor' estoura! Já vou pensar em um nome para o meu VR!". Aonde fica a criatividade do povo? Tudo bem que, exageros existem: uma ex-alguma coisa do meu primo, no começo do ano, quase me derrubou da cadeira ao dizer que o nome da filha dela era Mitália. Milena com Natália, sabe? Para o pai não ficar de bico virado por ter sido contrariado pelo desejo materno, e para a criança penar durante toda a vida com um nome que mais parece a especificação genética de um ser qualquer. Ao menos, a mãe não ficou em dúvida entre Genivalda e Natália.
Minhas idéias para nomes de bebês, são um tanto criativas, até simplórias, mas provenientes dos mais infundados pensamentos. Sempre achei que um nome legal para menino, fosse Miguel. Isso, porque era o nome do açougueiro do bairro que eu morava quando era pequeno, e eu adorava o cheiro do lugar. Entenderam? Eu curtia o cheiro de sangue e carne e, logo, pensava em ter filhos. Também acho bonitos, outros dois nomes: João Pedro e Maria Eduarda. A merda, é que sei que Eduardo é o verdadeiro nome do Feijão, não ia conseguir limpar a bunda da menininha. João Pedro eu ainda acho bacana. Até o dia que eu imaginar algo bem mais tosco a respeito de tudo isso.

Por sorte, eu sou semi-estéreo, am-fm e provavelmente, é capaz que nunca tenha de pensar nisso.

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