quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Koelhinho viciado

Koelhinho viciado

A "mais carioca que jornalista", Ira, me amaldiçoou nessas brincadeirinhas entre blogs, que na verdade não passam de uma bela desculpa para se postar algo quando não se tem nada para postar. Devo descrever 5 coisas favoritas/vício/ou lembrete de geladeira com imã.

Vícios, pois tenho muitos:

* Celebrar o vício com o vício - Uma mania que percebi que tenho, é a de comemorar toda e qualquer porcaria que eu faça, de algum modo. Seja bebendo, acendendo um cigarro ou colocando uma música que eu goste no mais alto dos volumes. Quer exemplo da bizarrice? Se eu subir uma ladeira, daquelas bem longas e não me cansar, "comemoro" fumando um cigarro. E acreditem em mim, pois eu realmente celebro aquele momento fumando. É como se fosse um tapinha nas costas e um "Valeu, cara! É isso aí!". Isso vale para bons textos que escrevo, boas músicas que faço, elogios que recebo ou piadas que invento de momento. Já cheguei até a comemorar o fato de ter conseguido fazer uma professora chorar de raiva, depois que ela me provocou e sofreu o revés, fumando um cigarro dentro do estúdio de televisão. É, eu sou mau pra caralho!

* Acordar sempre com o pé direito - Não adianta, esse maldito vício eu percebi que peguei sem querer. Um primo me disse que dava sorte, eu acreditei, e cá estou, todo dia acordando com o pé direito, literalmente. Não importa se durmo no chão ou num sofá, tenho que levantar apoiado no pé direito. Mas isso não é tudo. Depois de assistir ao Homem Aranha (o filme), me peguei fazendo aquela "pose" com a mão, como se fosse sair uma teia, antes de levantar. Sabe quando você está ainda deitado, se espreguiçando e tudo mais? Isso mesmo.

* Fingir que falo ao celular - Isso foi trauma. No segundo ano da faculdade (acho), uma professora me convidou para trabalhar com ela, já que eu era o único vagabundo desempregado da classe. Aceitei, mas me borrei todo quando vi que a parada seria escrever textos jornalísticos para empresas, ou o famigerado press release. Na primeira reunião, eu fiquei tão apavorado com o calhamaço de papéis que me deram para pesquisar, que dei um jeito de conseguir apertar o botão do volume do celular e ele tocar, interrompendo a conversa. Fingi que era algo urgente de casa e pedi para ir embora. E deu certo. Faço isso até hoje, não importando muito a situação.

* James Dean Wannabe - Bem, essa é realmente estranha. Quando era mais moço, pra não dizer criança, tive que ler um livro chamado "Os cadernos de Aninha". Era aquela literatura pré-adolescente que tenta ensinar coisas certas para a molecada, mas que só servem mesmo para fazer peso nas mochilas e nada mais. Em dado momento do livro, um cara que era afim de Aninha, a esperava encostado no muro do colégio. Fumava um cigarro (ele era mais velho e "rebelde", logo, podia fumar), com o olhar tedioso/distante e com a perna dobrada para trás, apoiada na parede. Eu achei aquilo demais e faço até hoje. É meu charme. Penso eu, ao menos.

* Insônia - Muita gente já me pegou reclamando disso. "Não dormi nada hoje, acho que tenho insônia". Na verdade isso não passa de uma baita frescura de minha parte. O fato é que perco tempo demais na cama pensando besteira, e quando vejo, aquele sono que me levou a deitar já se foi. Me imagino trabalhando com alguém que admiro muito, marcando um gol na final de um campeonato brasileiro pelo Corinthians, vencendo um reality show cheio de comoção do público, entre outras sandices que sua imaginação mal pode assemelhar. Por sinal, uma noite passei mais de 3 horas só "pensando", no escuro, sobre como seria o crime perfeito. Ou quase isso. Pelo menos rendeu a história do meu livro, que eu insisto em dizer que estou escrevendo, mas que parei no primeiro capítulo há mais de 4 meses.

De minha parte, passo a maldição apenas para a Sacha e para a Fernanda, pois são poucos os blogs que ainda existem hoje em dia.
Até porque escrever é coisa de gente nerd e retardada, e a nova geração é "cabeça demais" pra essas babaquices.

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