sexta-feira, janeiro 21, 2005

Não leia: texto chato

Não leia: texto chato

Conversando com uma amiga minha esses dias, o papo caiu em "amor" não lembro porque. Começamos a debater o que seria essa palavra, e o milhar de significados que ela tem para diversas ocasiões, pessoas, oganizações, etc... Tem quem ache que o amor é aquela coisa terna, a cumplicidade e o afeto sobre lençóis brancos - aquela veadagem toda que a gente faz e fala quando se apaixona. Existem aquelas pessoas que encontram o amor em um cara pregado numa cruz, em uma tatuagem no punho, depois de uma queda livre. E chegamos a uma conclusão: o amor é algo que já nasce com você, e vez ou outra, inflama - aí sim, nos damos conta que ele já está dentro de nós.
É por isso que eu estou longe de querer isso novamente. Inflama demais, e não há cataflan que dê conta...você fica dependente, e ainda se dopa do próprio pus...gostinho ruim. Amo uma porrada de coisas e pessoas, e procuro evutar os cortes e arranhões que possam inflamar algo a esse ponto. Vejo aqui em casa, 26 anos de amor virando tédio, e espero morrer de tédio também, mas sozinho.

Claro, porque minha parceira deve morrer antes, se tudo correr bem!

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