terça-feira, novembro 30, 2004

Perdas & Danos

Perdas & Danos

Acordei hoje com a impressão das coisas terem melhorado de domingo pra cá.
Claro que eu me enganei, de novo.
Climinha estranho em casa. Minha mãe de cara amarrada, porque meu pai saiu para pescar com meus tios pela segunda vez em 20 dias. Isso, porque ele está de férias, e viajou pro interior por 9 dias só para fazer essas coisas. Ok, ela estava puta, e eu percebia isso. Me mandou ir almoçar, e quando eu percebí, estava limpando meu quarto (tínhamos combinado que eu faria isso hoje, já que estou sem fazer nada....mas...).
Depois fui pro computador. Notícia já que ditava o resto do dia: os ingressos para estudante do show do Bad Religion com o Pennywise estavam esgotados. Ou seja, eu teria de desembolsar R$ 50 para ver o show. Fodeu.
Fui ao banco, afinal, hoje caiu meu salário - o último. R$ 100 a mais do que imaginava. Bônus? Quem sabe...
Voltei serelepe prá casa: ia poder comprar o ingresso. Liguei para uma amiga e fomos até a loja do shopping que estava vendendo os ingressos.

- Opa! Tudo bem?
- Sim, tudo bem! Posso ajudar?
- Pode, eu queria um ingresso pro show do...
- Putz, cara! Acabou!
- O que? Mas quando?!
- Uns 20 minutos atrás...mas amanhã tem mais!

E eu não vou pagar R$ 60 nesse show. Já era, não vou mais. Como ainda era cedo, resolví ir para a faculdade. No caminho, o filho da puta do cobrador parece que "se esqueceu" de validar meu bilhete único, e eu tive que pagar uma condução a mais. Cheguei na faculdade um pouco mais atrasado do que devia, segunda aula.

- Nossa! Que milagre! Você finalmente veio à aula! Que bom!
- Pois é, professora. To mudando...viu meu cabelo? Já começou!
- Fico feliz! Então senta aí e faz sua prova.
- Hã...prova? Que prova?
- A prova de telejornalismo. É hoje! Não sabia?!
- Errr...não? Posso fazer outro dia?
- ...

Me fodí, claro.
Voltei para casa. Encontrei meu pai passeando com o cachorro, na entrada do prédio.

- Sua mãe tá lá, toda nervosa, chorando. Quebrou tudo, tá daquele jeito.

10 minutos depois minha mãe diz que vai se separar do meu pai. Dessa vez, mais sério do que a única vez que ela disse isso um dia, quando ele estava viajando a trabalho em Manaus. Bem mais sério, diga-se de passagem.
E agora ele tá dormindo na sala, porque ela trancou a porta do quarto.

O que fazer?
Segundo meu subconsciente, nada. Já tentei conversar com ambos. Um mais inflexível que o outro. Tive a quem puxar.

Como já diria Artur, do Flicts: "Beber é a opção!"

Que merda.



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