sábado, novembro 13, 2004

Soldado Ryan

Soldado Ryan

Sejamos francos, caros amigos: eu pareço ser uma pessoa confiável? Por exemplo, se você tivesse uma nota de R$ 50, teria coragem de deixa-la comigo, e vir buscar a mesma uns dias depois? E se fosse sua namorada bêbada e ninfomaníaca? Hem?

Eu às vezes me assusto com o grau de "fé" que as pessoas botam em mim. É amigo que se abre todo falando das picuinhas diárias, amigas que confessam coisas que os padres mais pedófilos do mundo jamais ouviram (e que os namorados dela sequer imaginam que eu sei), mães de amigos e amigas minhas que me acham o mais responsável (sic) da turma e pedem para cuidar deles nas baladas... Por que? O Super Homem e o Homem Aranha são os únicos jornalistas que eu conheço que realmente gostam desse tipo de responsabilidade. E como eu não quero morrer paralítico tendo que viver de boquete da esposa, e nem levando fora de uma ruiva qualquer, abdico dessa honra.

Po, nem meu cachorro confia em mim para levá-lo na janela, porque acha que vou jogá-lo 3 andares abaixo, porque os humanos que pensam um pouquinho mais, confiam?
Eu pareço ser uma pessoa amável? Educada? Responsável?

Não que isso me incomode tanto assim. Às vezes até dá aquela inflada no ego, mas quando o saco infla também, as coisas começam a complicar. Eu preciso de um tempinho, uma lacuna para tentar ser tudo isso que sou com os outros (quando eu quero, confesso), comigo mesmo...mas e paciência? Eu apago a fogueira dos outros e saio pisando em brasas.

Esse post não é especial à ninguém, okidoki?
Até porque essa semana o Koelho aqui está se sentindo muito bem, tendo sido chamado e lembrado por amizades de longa e curta data para essas coisas.
É mais um lapso no meu habitual bom humor - sarcástico - ofensivo - temporário.

Deixa eu voltar à trabalhar, porque tem uma caralhada de gente que confia em mim nesse site maldito.
Coitados.

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