terça-feira, janeiro 15, 2008

Molhado de tanto trabalhar

Molhado de tanto trabalhar

Finalmente, primeiro post diretamente da mesa do trabalho. Não, não sou tão vagabundo assim, estou aproveitando os últimos minutos do horário de almoço (sic). Estou me adaptando a tudo aqui, ainda. As pessoas que eu insisto em não conseguir decorar os nomes, os ramais que... bem, muito menos, as pautas que ficam no Bloco de Notas porque eu tenho aversão à Word. Se não fosse a distância graúda (levo 90 minutos para chegar, mais 90 para voltar - isso porque o trânsito ainda "colabora"), tudo seria bem próximo do ideal. Sim, porque, se fosse pelo dinheiro, eu já tinha me aposentado por invalidez, perdendo um braço, sei lá (cruel e tosco, mas o desemprego de uns anos atrás já me fez pensar loucuras). A minha única e, ainda, maior dificuldade, é de ser simpático ao telefone com pessoas que eu sei que não estão nem um pouco interessadas em me dar uma entrevista. Mas isso passa. É só não deixar meu lado House entrar em ação e, entre mortos e feridos, continuo escrevendo sem maiores problemas.

Ontem foi o primeiro dia de perrengue. Não do trabalho em si, mas do inevitável: a chuva paulistana. Choveu tanto que eu pensei, seriamente, em deitar no sofá da editora e ficar por aqui mesmo. Como tinha coisa mais interessante pra fazer do que dividir o estofado com o "Princeso" - o gato que apareceu aqui e adotaram -, me mandei. Dei um pique de 50 metros e parei debaixo de um toldo. Inútil, já estava ensopado. Como correr só gastaria mais meus pulmões cheios de fumaça, resolvi "trotear". Quando já estava perto do ponto do ônibus, imaginei ter chegado no Sesc Barra Funda. Mas aí lembrei que aqui, não tem Sesc. A rua alagou de tal maneira, que até eu que não sei nadar, boiaria por horas se relaxasse o corpo. Dei uma de Tarzã, subindo em uma mureta recheada de árvores, as quais era meu refúgio para não molhar até os joelhos d'água e... cansei. Pisei na água com tanta raiva que, se alguém viu a cena, capaz de ter ligado para o sanatorinhos.

Encontrei quem eu tinha que encontrar e acabei chegando em casa depois das 22h. Morto. Banho? Eu lá queria saber de mais água? Mas me rendi à temperatura morna e desmaiei na cama.
Hoje, já saí mais precavido e trouxe um guarda-chuva.
Pena que meu bote inflável não caiba no bolso da calça, porque lá, dou preferência aos cigarros, bilhete único e Mp3 Player.

Aviso aos navegantes (trocadilho maldito): não sei como fazer para ver os posts mais antigos. O Blogger mudou as ferramentas de procura e armazenamento, ainda não tive tempo de pesquisar... mas, em breve, aviso aqui.
Update: Não avisei?

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