domingo, dezembro 18, 2005

Headcase, baby

Headcase, baby

Morar na periferia é complicado. Já fazem umas quatro horas que um bando de são-paulinos estão esperneando na avenida: "Tri-Cam-pe-ão!". Eu não sei de onde vem tanta criatividade, mas eles continuam lá. Parabéns, bambizada. Esse ano não vai ter Natal, porque vocês levaram o trenó pro Japão, mas... menos, vai?
Se bem que nem posso dizer que me atrapalham, porque mal preguei os olhos essa noite. Depois de ter chegado estrupiado do show do Cólera, fiquei pensando em algumas coisas que sempre me batem os córneos nessa época do ano. Coisas do tipo, "ano que vem eu faço tal coisa". E decidí: ano que vem eu me caso e tenho filho - mesmo tendo certeza que meus espermatozóides são todos femininos.
Sexta feira eu reví um amigo que é casado (sic) e tem uma filhinha, linda, a Giovanna. Po, ele era um dos últimos caras que eu imaginei um dia invejar, ainda mais por um motivo desses. Acho que a ludibriosa calmaria que um casamento e filhos geram, pode ser benéfico para mim. Iria fumar menos, beber menos, me esforçar mais nas coisas que deveria, criar um pouco mais de juízo etc. A parte das fraldas e do choro no meio da madrugada seria facilmente resolvida com a vó da criança que cuidaria do ninfeto. Claro, não é porque sou mais responsável que vou começar a gostar da idéia de ver merda de bebê e aquele choro estridente e desesperado toda noite. As crises de falta de liberdade seriam facilmente curadas com um pouco de cerveja e escapadas rápidas de 2 dias prá comprar pão na padaria.

Hmmm... acho que não é mesmo uma má idéia...

Mas...pérae! Pra tudo isso eu precisaria de... de... de...
UMA MULHER!

Ok, tô fora.

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