quarta-feira, outubro 04, 2006

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Depois de ver (sic) o meu fim de semana desaparecer atrás de uma garrafa de Smirnoff, pude finalmente guardar mais um post-it em meu cérebro: eu NÃO sei tomar vodka. Me faz mal, me apaga uns 60% do que aconteceu e, ainda por cima, faz meu intestino funcionar melhor do que se tivesse tomado 20 litros de Yakult quente. Sempre que tomo minha cervejinha, seja em casa ou na rua, nunca passo mal. Minto, já passei mal, bem mal. Mas tinha 15 anos - andei de cuecas pela Praia Grande por uma meia hora, tomei água do chafariz, rolei na areia gritando "Eu sou o McGyver!!!", essas coisas. Mas hoje em dia, me acostumei. É quase como tomar água, para ser sincero.
Mas por que diabos eu estou contando isso?
Bem, ontem foi aniversário dos meus amigos de colégio: Rafael e Artur. Gêmeos, cheios da bufunfa e com pais bacanas que deixam os amigos dos filhos encherem a cara, de graça. Demos aquele monte de risadas habituais, falamos da vida daqueles que já estavam casados e/ou com filhos e bebemos... bastante. Tomei umas 8 latas de cerveja e duas doses de pinga. Ah, como é bom fazer tudo isso e ter carona pra casa! Cheguei em casa em menos de 5 minutos. Feliz e serelepe, todo alegre.
Abri a porta do prédio, apaguei o cigarro no hall de entrada, entrei em casa. O cachorro veio me lamber e se espreguiçar, acendi a luz da cozinha para não tropeçar no escuro e fui em direção ao banheiro. Assim que entrei, senti como se meus pés estivessem fora do chão. Estranho, que porra era aquela? Eu nem tinha bebido tanto, assim... eu acho. Daí que me vieram as lembranças: o barulho alto o dia todo. Marteladas, barulho de quebradeira... reformaram o banheiro. Digo, quebraram o banheiro. Todinho, todinho.

Tirei o tênis sujo de cimento fresco, mijei numa garrafa de Coca-Cola e fui dormir.
Eu sou um lixo.

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