domingo, outubro 15, 2006

Ócio

Ócio

Revirar meu quarto de madrugada, em busca do sono perdido, tem me rendido belas surpresas. Nos armários mais altos, aqueles cheios de tranqueiras que só merecem mesmo aquele espaço, encontrei uma pilha de livros antigos. Aqueles que os jornais e revistas costumam vender em coleção. Todos de mais de 15 anos atrás. Entre uns e outros, li "Infância dos Mortos" de José Loureiro (livro que depois, iria ser usado como base para o filme Pixote); "Os Sete Minutos" de Irving Wallace; e agora estou lendo "A Queda para o Alto" de Herzer - livro que só me fez ficar ainda mais fã do Suplicy. "A sangue frio", livro clássico para cursos de jornalismo e que eu deveria ter lido a uns 2 anos atrás, também está na lista. Se eu continuar no ritmo de 1 livro a cada 3 noites, em 1 mês já terei lido quase todos que tenho no meu quarto.

Agora acaba a parte bonitinha, e voltamos à essência desse blog.

Esses dias, firulando em alguns fotologs, encontrei uma brincadeira interessante que andam fazendo. É baseada em se postar uma foto de uma pessoa usando uma máscara de metal de um de coelho (...), personagem de algum filme-b cabeçudo. Isso significa que a pessoa foi "amaldiçoada" e, no post da foto, deve contar 6 segredos (de preferência embaraçosos) sobre sua pessoa.
Eu não cheguei a ser amaldiçoado por ninguém, mas pensando no caso, cheguei a conclusão de que todos meu segredos que causam risos e me geram vergonha, são relacionados à sexo. Vejam só:

1 - Na infância, lá pelos 6 anos de idade, tive minha primeira ereção. E foi assistindo à dupla Luan e Vanessa, no programa Viva a Noite! de Gugu Liberato. Lembram da musiquinha? "...O seu nome eu escreví... na areia... a onda do mar apagou...". Pois é.

2 - Aos 7, mais ou menos, um antigo amigo da rua - que até pouco tempo estava na Febem e é homosexual assumido, pediu pra "me tocar". E eu deixei. Ele segurou na mão, me olhou nos olhos e disse: "E agora?". E eu respondi: "Sei lá, PUXA!".

3 - Meu primeiro beijo foi aos 14 anos. O segundo, aos 17 (ou 16, que seja, adianta?).

4 - Quando estava prestes a perder a virgindade, aos 17 anos, eu fui "Koelho demais" e me dei mal. No meio do amasso, deitados na cama do meu quarto, eu me enrolei todo para tirar uma blusa que estava usando. Vendo tal situação, soltei a pérola "Eu odeio nylon!". Ela caiu no riso, eu quis me matar e, claro, não rolou nada. Nunca. Não com ela, ao menos.

5 - Eu já sofri de gases enquanto faziam sexo oral em mim. E ainda dei risada.

6 - Sempre que uma garota me fala "Meu... tenho que te confessar uma coisa... mas é pra guardar segredo!", automaticamente penso: "Legal! Se for sobre sexo, pra quem eu posso contar?".

Ah, o ócio!

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