terça-feira, maio 02, 2006

Smoky

Smoky

Fiquei exatos seis dias sem cigarro. Confesso que foi mais fácil do que imaginava. Não teve nada daquela paranóia de transpirar ao ver alguém fumando, sentir o gosto do cigarro na boca, nada disso. Só fumei mesmo quando tomei vinho, aí não teve jeito: realmente, uma coisa leva a outra. Mesmo assim, em 10 dias eu fumei algo em torno de 30 cigarros. Extrapolei a "dieta" nesse domingo, mas nada que me faça querer mudar de idéia. Eu tenho, preciso e quero diminuir o tanto que fumo. Trinta cigarros é o que normalmente eu fumo em 2 dias. Sei que beber não é ato raro prá mim, mas se eu me controlar (e consigo!) e só fumar quando me der muita vontade mesmo, acompanhando uma cervejinha, tiro de letra.
É estranho e agradável fumar. Você sabe que está se matando, e ao mesmo tempo, seu corpo faz cafuné no vício a cada tragada. E sim, para um viciado como eu, não tenho como falar que isso não é prazeroso. Sábado eu estava vendo tv na sala e meu deu um ataque de tosse. Sei lá porque, nem engasgado eu tinha. Corri pro banheiro e me assustei: aquele papo que o cigarro prender várias substâncias no organismo é verdade. Detalhes escatológicos a parte, entre mortos e feridos, estão todos bem (e eu com mais fôlego e disposição, como não ficava desde meus 17 anos).

E esse fim de semana? Bom demais! Há tempos não ria tanto, que beleza. Isso fez meu TCC atrasar em 3 dias, mas nada que uma ou duas madrugadas de "trabalho" não compensem. Sei que estou com uma marca de corte na testa, da queda que a Talitona (que também derrubou a Carol) me fez ter. Hoje, quando cheguei ao Fridays (fui rever as irmãs Zukauskas e o "safado" Giovano), olhando a cicatriz no espelho do banheiro eu pensei: "Legal... podia ficar aí até semana que vem, se fosse para ser igual".

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