segunda-feira, abril 24, 2006

Eu, Eidi e Ed

Eu, Eidi e Ed

Fim de 98. Eu era "o cara". Ok, continuo sendo, mas eu me achava bem mais naquela época. Tinha acabado de voltar dos EUA, acabado de perder o cabaço e acabado de voltar do show do Green Day. Eidi (ou Aedis, como dizia meu pai), sempre foi uma boa menina. Loirinha, meiguinha e... estrábica. Quase tão "defeituosa" quanto um canhoto, como o Barata havia lido no jornal, um dia. Por sinal, Eidi e sua irmã, Aline, são primas do Barata. Mesmo eu sendo uma pessoa muito legal, foda, especial e tudo mais, tinha um bom contato com ambas. Com Eidi, brigava quase todo dia, mas era o único motivo prá ainda conversar com ela: ver se eu ganhava a próxima. Ela era chata prá burro... do que eu sou hoje, ela é uns 150%.
Pois bem. Aconteceram umas coisinhas, blá blá blá e ela teve de ir embora com a irmã e o resto da família que morava aqui. Foram prá Paraguaçu Paulista (alí, perto de...er...esquece!). Oito anos depois, ela volta recém-formada, com umas 3 arrobas a mais e com a mesma acidez que nos fez virar amigos há quase uma década atrás. Esses dias, bebemos, conversamos e fumamos tanto (tá certo, mais eu do que ela), que hoje acordei com uma dor terrível na garganta e uma leve febre. Mas é muito bom poder fazer tudo isso de novo com pessoas que, por mais que sejam chatas como ela, reaparecem e pagam latas de Skol para você.

Mas, Eidi...
Encontrei uma pessoa muito mais bacana do que você para conversar: o Ed.
Ele fala sobre absolutamente tudo, é compreensível e está me convencendo a parar de fumar.

Não precisa se preocupar, ele não curte beber, ainda guardo esses momentos prá gente, valeu?
"Desculpa"!

obs: todos os pontos irônicos do texto são mera coincidência.

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