terça-feira, junho 21, 2005

Eu, prá vocês

Acordei 5:15 da matina. Escolhi a roupa, arrumei o cabelo, fumei um cigarro e esperei. O motorista da Globo iria passar em casa às 6 horas. Chegou às 5:55h! Pontualidade britânica! Mal deu prá engolir meu Toddy. Entrei no carro, e fomos conversando no caminho, sobre futebol e sobre o apelido do rapaz: coelhinho (acreditem ou não, mas tive provas de amigos dele!!!).
Cheguei na emissora cedo demais: 6:20h. Ou seja, eu teria quase duas horas de ócio total e absoluto, no meu camarim! Foda! Só pra mim, com tv, banheiro limpo, espelhos e sofá confortável. Telefone liberado, maravilha! Só não tinha prá quem ligar tão cedo... tudo ia caminhando prá um belo cochilo, quando chega o café da manhã. É, os globais se alimentam. Pão, manteiga, café e suco de laranja. Biscoito waffle de chocolate e morango, além de mamão (bem, eu não gosto, mas experimentei prá me sentir global! Hahaha!).
Aí, a parte mais vexamitosa estava por chegar...maquiagem. Duas bibas passaram um pó no meu rosto (calma, Rudá, era "base"). Voltei pro meu camarim mais uns dez minutos, e fomos pro estúdio. Os convidados eram legais, e a mulher que tinha o apelido de "belisco" estava tremendo feito vara verde. Agora...o ápice!
Sentamos no sofá do estúdio, e começamos a receber as recomendações: "não falem palavrão, não falem nomes de marcas, evitem interromper a Ana, não falem nomes de marcas e não falem nomes de marcas". O cara encanou já com minha roupa: "- Isso é marca? E isso?". Bem, Doped Dog e Seven Elevenz viraram marcas, bem legal.
Entra o Clodov...digo, a Ana Maria Braga no estúdio, faltando uns 2 minutos prá o programa ir ao ar. Magra feito uma tábua, sem bunda, sem graça. Onde ela enfiou o tal silicone que disseram ter aplicado na poupança? Claro que com ela, chega a dona da festa, a cadela Belinha.
Entra no ae o programa. Tudo certo, tranquilo, até que Ana Maria Braga começa a ler a "mensagem do dia". Eis então, que Belinha, num ato solene, se aproxima de mim, e mija no tapete do cenário (uns 2 metros de mim). Riso, gargalhadas, mão na boca, rosto vermelho, veias saltando na minha testa. Eu, "gordo" e "Elvis" estávamos a ponto de ter um surto. Até os caras da equipe técnica riam, enquanto a mensagem - muito piegas por sinal - era lida pela apresentadora do programa.

Bem, daí pra frente, quem viu o programa sabe o que rolou. Uns 10 minutos de bate-papo, umas piadinhas sem graça do Louro José, e acabou.
O motorista me deixou em casa, e acabaram meus quinze minutos de fama.
Quer dizer, na entrada do condomínio, uma senhora me falou: "Ahá! Sabia que te conhecia de algum lugar! Te ví na Globo! O que você estava fazendo lá!? Ah, que legal!".

E pra quem ainda fala mal: sim, ela é má. Mas a Globo é foda!

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