domingo, março 06, 2005

Eu já quis socar o Koelho

Eu já quis socar o Koelho

Que eu não levo muito jeito prá lidar com mulheres, isso todo mundo sabe. Ou me amam, ou me odeia, ou simplesmente me ignoram. Até aí, tudo bem, nada de anormal. Mas a capacidade desse que vos escreve para enfurecê-las é algo que ainda me surpreende. Já levei uns 4 tapas, murro, empurrão, palavras ofensivas ao vento, comunidade no Orkut contra mim... geraria um bom mestrado de psicologia um estudo sobre isso.
Ontem, finalmente, fui na casa do meu amigo Felippe, que teve uma filhinha há 1 ano e 3 meses atrás. Nunca tinha a visto, Giovanna, uma graça. A namorada dele, Flávia, que eu sempre achei um porre, é uma pessoa adorável, que só reclamou do fato de eu ter mijado no tanque, mais de um ano atrás.
Tava tudo muito bom: papo legal, rever os amigos, bebida à vontade - mas está aí o problema. Abusei, assumo.
Lá pelas tantas, chegaram mais um amigo meu e sua namorada, que eu não conhecia. Já tinham me falado que ela era meio mal-humorada e estouradinha... eu não consigo me dar bem com quem não tem senso de humor, isso é fato.
Na hora de ir embora, o elevador parou, quebrou, sei lá. E todos nós estávamos rindo a toa, fazendo piadinhas de mal gosto e soltando gases (essas coisas que todo homem faz, e que as mulheres fingem não saber/fazer).
Acontece que essa namorada do meu amigo tem claustrofobia, e eu não sabia! De repente, ela me vira e berra:
" - Eu vou socar esse menino! Cala a boca!"
Se abateu um clima mórbido no elevador. Mas eu continuava a rir, adorei ver ela nervosa, sabe-se lá porque.

Aí, pulei fora do elevador, mesmo o bombeiro dizendo que era perigoso, morrendo de rir, ainda.
Todos me seguiram, inclusive o vulcão feminino.
Aí me defenderam e falaram que a gente era assim mesmo.
Aí eu fui pra casa, dormí, e acordei de ressaca.
E com mais uma inimiga, é claro.

E eu ainda estou de ressaca, zonzo, e rindo de tudo isso.
Garotas sem saco para mim: chupem-me e eu me calo. Não pisem no meu calo.

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