Coluna social

Coluna social

Uma coisa é fato aqui em casa: como o doutor do BBB5, nós gostamos mais de cachorros do que de pessoas. Excessão poderia se aplicar ao meu pai, que trabalha há 30 anos salvando vidas, e socando pomada no cu de bêbados desacordados que enchem o saco dele no plantão do pronto-socorro. É rara a vez que alguém nos convida prá um chazinho no fim de tarde, ou para um almoço social, que comparecemos. Prefirimos dar uma bela cochilada no fim de semana, tomar porres de cerveja no sofá e discutir sobre como podemos ainda ter amigos, se somos tão anti-sociais.
A explicação só pode ser uma: Sim, nós somos realmente muito fodas!
Sempre no maldito mês de dezembro, somos chamados para ceias, festas, reuniões e sei lá mais o que essas pessoas alegres pela morte de um judeu gostam de fazer enquanto falam mal daquele familiar que não tem dinheiro, e se embebedam com champagne argentino. Quando aparecemos, fazemos visita no estilo "celebridade global". Ficamos lá por no máximo 3 horas, e ainda perguntamos antes, quem vai e qual a marca da cerveja que está sendo comprada prá festa.
Aí eu abro meu Orkut, e encontro lá 206 malucos que querem proximidade de uma pessoa como eu.
Ainda tem uma maluca lá, que me imita em quase tudo que faço, tem apenas 1 amigo (eu!), e na sua descrição, só se lê: "Encontrar o Koelho...".

Isso é falta de mandar vocês às favas, ou eu que me acho chato demais?!