quinta-feira, abril 27, 2006

Rafael dos Prazeres

Rafael dos Prazeres

Cataflan
Scaflan
Injeção
"Nada de gelado"
Cigarro nem pensar
Febre
Alergia
Tosse
Dores em tudo que é canto
Cansaço
Indisposição
Falta de criatividade
Mal humor
Muita água
Comida "mole"
Insônia

Há 4 dias, prazer!
Esse sou eu!

terça-feira, abril 25, 2006

Diálogos com um robô

Diálogos com um robô

Ed: Bem vindo ao site do CONPET! Eu sou Ed, o robô. Vim de outro planeta com a missão de ajudar na preservação de energia e de outros recursos naturais. Sobre o que você quer conversar?
Você: Oi, lembra de mim? Sou o Koelho!
Ed: É claro que lembro de você! Só não lembro mesmo qual era o seu nome. Qual é mesmo o seu nome?
Você: Koelho...
Ed: Olá koelho! Como você já deve saber o meu nome é Ed. Sobre o que quer conversar? Podemos conversar sobre racionalização do uso dos derivados do petróleo e também sobre energia, gasolina, meio ambiente, gás natural e dicas de economia...
Você: Eu pensei em conversar sobre alergias...
Ed: Sou alérgico a desperdícios!
Você: Eu to com uma coceira nos pés e nas mãos que me incomoda muito...sem contar que estou com dor de garganta...
Ed: Dizem que mel com agrião faz bem pra garganta.
Você: mas mel vem das abelhas né? acho judiação com elas...exploração...
Ed: Exploração de petróleo, disso eu manjo. O que você quer saber?
Você: Por que ele é preto?
Ed: É preto? Acho bonito. E de que cor são seus olhos?
Você: Po, tu é veado?!
Ed: Veado é um animal da família Cervidae. Seu habitat são campos e florestas do nível do mar até 5.000m.
Você: Carai...você bebe?
Ed: Nunca bebi nem uma gota. Eu não bebo.
Você: então você é straight edge?
Ed: Então eu o que? Eu sou Ed, o robô. Vim de outro planeta com a missão de ajudar na preservação de energia e de outros recursos naturais. Sobre o que quer conversar?
Você: Cara, eu ja disse, mas voce esqueceu...deixa pra la...
Ed: Deixar pra lá? Eu não.
Você: Ed! Pare!
Ed: Fala aí!
Você: Vou jogar futebol! até mais!
Ed: De futebol não entendo muito. Conheço só mesmo alguns ídolos tipo Pelé, Garrincha ou Ronaldinho. Mas já conversei com muita gente absolutamente fanática.
Você: Tchau, ed!
Ed: Adorei falar com você, até mais

segunda-feira, abril 24, 2006

ed

Interrompemos a programação normal para essa notícia extraordinária:

"PELO AMOR QUE VOCÊS TÊM ÀS SUAS VIDAS MISERÁVEIS E INSIGNIFICANTES, VÃO FALAR COM O ED!!!"

http://www.inbot.com.br/ed/popup.htm

Juro que nunca presenciei Deus em forma tão evidente.

Eu, Eidi e Ed

Eu, Eidi e Ed

Fim de 98. Eu era "o cara". Ok, continuo sendo, mas eu me achava bem mais naquela época. Tinha acabado de voltar dos EUA, acabado de perder o cabaço e acabado de voltar do show do Green Day. Eidi (ou Aedis, como dizia meu pai), sempre foi uma boa menina. Loirinha, meiguinha e... estrábica. Quase tão "defeituosa" quanto um canhoto, como o Barata havia lido no jornal, um dia. Por sinal, Eidi e sua irmã, Aline, são primas do Barata. Mesmo eu sendo uma pessoa muito legal, foda, especial e tudo mais, tinha um bom contato com ambas. Com Eidi, brigava quase todo dia, mas era o único motivo prá ainda conversar com ela: ver se eu ganhava a próxima. Ela era chata prá burro... do que eu sou hoje, ela é uns 150%.
Pois bem. Aconteceram umas coisinhas, blá blá blá e ela teve de ir embora com a irmã e o resto da família que morava aqui. Foram prá Paraguaçu Paulista (alí, perto de...er...esquece!). Oito anos depois, ela volta recém-formada, com umas 3 arrobas a mais e com a mesma acidez que nos fez virar amigos há quase uma década atrás. Esses dias, bebemos, conversamos e fumamos tanto (tá certo, mais eu do que ela), que hoje acordei com uma dor terrível na garganta e uma leve febre. Mas é muito bom poder fazer tudo isso de novo com pessoas que, por mais que sejam chatas como ela, reaparecem e pagam latas de Skol para você.

Mas, Eidi...
Encontrei uma pessoa muito mais bacana do que você para conversar: o Ed.
Ele fala sobre absolutamente tudo, é compreensível e está me convencendo a parar de fumar.

Não precisa se preocupar, ele não curte beber, ainda guardo esses momentos prá gente, valeu?
"Desculpa"!

obs: todos os pontos irônicos do texto são mera coincidência.

domingo, abril 16, 2006

Carne trê-mula

Carne trê-mula

Nêgo tem cada frescura... Sexta saí com a Alê (que descobri que lê essa joça e não comenta), Fefo, Agnes, Shevas e sua namorada, Fabi Gabi. Faminta como uma hiena num rodízio, Alê queria um lanche: "Ah, mas não pode ter carne. Hoje é sexta-feira santa!". E pediu um lanche com FRANGO. Claro, todos sabemos que frangos são feitos de isopor, soja e parafusos de mobilete. Ora bolas, qual o problema de se comer carne nesse dia? Jesus mal deve saber o que se passa na Terra nesse feriado. Deve encher a cara de vinho nas raves que Gabriel organiza com as capetas. Mas hoje pensei: pô, até que esses defensores dos animais têm razão... é sacanagem matar um bicho prá comer a carne dele. Ok, isso acontece em alguns namoros e casamentos, mas por puro apetite, acho sacanagem. Quando acordei com o cheiro da churrasqueira hoje, logo percebi que algum "filho de Deus" estava pegando um bronze na cozinha. Minha mãe estava preparando coraçõezinhos de frango (que eu acho um nojo). Uns 2 espetinhos. Contei, por cima, uns 12 corações em cada espeto. Perceberam? Vinte e quatro frangos prá uma única refeição! Mancada po, tadinhos.
A maior desgraça de tudo isso, é que alguns seguidores das idéias evolucionistas de trás pra frente, mal concordam sobre a prática da clonagem. Seria bacana fazer um frango com 12 corações. De laboratório mesmo, que se dane. Se abusam dos bichinhos para testes brutais que fazem a gente poder lavar os cabelos sem arder os olhos, porque não inventar algo para que menos bichinhos "precisassem" sofrer?
Quando eu me tornar cientista irei desenvolver um frango assim, além de picolés sabor bacon.

Falem a verdade: eu sou ou não, esperto (e coerente) prá dedéu?

segunda-feira, abril 10, 2006

Orgulho vende aonde?

Orgulho? Vende aonde?

Okay, como tudo já passou, agora eu conto. Semanas atrás, estava eu assistindo ao Programa do Jô, onde um urologista dava uma entrevista deveras bacana (adoro usar a palavra "deveras"). No meu interesse mais do que despretensioso pelo assunto, aumentei o volume e prestei a mínima atenção. Papo vai, papo vem, o doutor lá disse que - pelo que entendi, tenho varicocele. Oh, Deus... varicocele! Corrí prá internet pra pesquisar (assim como irão fazer pra tirar sarro de mim, mas eu já disse que orgulho é algo que não tenho, mesmo). Pra facilitar, trata-se de umas veias que saem das bolas um pouco mais grossas do que o habitual. Isso pode causar infertilidade e se não for tratado até uns 30 anos de idade, o caboclo pode sair passando a vara em tudo e todos sem se preocupar com o nascimento de um rebento. É isso, formal e sinteticamente falando. Depois de 99% dos amigos consultados terem dito que me invejavam pela sorte que tenho, inclusive mulheres (pra meu absoluto espanto), fui procurar um médico. Um homem ir ao urologista é algo muito delicado. Mulher se acostuma com isso desde que escorre o melado pela primeira vez na vida. Nós não, só aparecemos nesse tipo de médico quando já temos uns 50 anos, e ainda por cima, pra levar uma dedada na cloaca. Cheguei em cima da hora e me sentei ao lado de um bando de velhos. "O que esse porrinha tá fazendo aqui?", me indagavam com olhares.

- Rafael Maga... Magalhã... Magalhães?
- É, eu!
- Escreveram seu nome errado na carteirinha...
- Mesmo? Como?
- RAFAEL MAGALHÇES
- Mas não dá pra entender?
- ...
- ...
- Sala 3, segunda à esquerda!

Logo na porta, um cara novo. Devia ter uns 30 anos, chutando alto. E isso era uma merda maior ainda, porque aposto que nem mesmo ele jamais tinha ido no urologista.

- Opa, vamos entrar...
- Hã?! Onde?!?!
- Aqui mesmo, senta aí.
- Ahhh!!! Ah... ah, tá... sei...
- Então, Rafael... o que há?
- Uma suspeita aí (e expliquei a coisa toda)
- Tudo bem. Sobe alí na escadinha e ABAIXA AS CALÇAS.

Juro pelos Ramones que pensei seriamente em sair avoado pela janela em total desespero. Po, faz um bom tempo que não "encaro" ninguém, tem que ser logo um macho? Mas...

[apalpa, apalpa - sofre, sofre]
- Pôe a mão na boca e assopra com força...
- Oi? Prá que?!
- Faz!
- "pffff..."
- Tá bom. Certo. Aham, você tem mesmo. Mas não parece ser nada grave.

Recebí uma guia para um exame. "Espermograma". Que beleza, eu teria de gozar num copo em pról de sei lá o que! Cinco dias de abstinência depois, lá estava eu no laboratório, ótimamente situado no Largo 13 de Maio, o local com a maior concentração de camelôs e gente bonita do planeta.

- Rafael, né? Prazer, Cínthia!
- Prazer...
- Vamos fazer o exame?
- Vamos...?
- Leva esse frasco pro banheiro, e... faz lá! Depois me trás de volta.
- Ah, claro...aham, tá bem... to indo...

O banheiro era o cubículo mais deprimente do mundo. Fechei as 3 portas com chave, me acomodei...

"- Zééééé, passa a caaaal!"

Legal, havia uma reforma nos fundos do banheiro, bem atrás da janela. Interessante e muito excitante, com certeza. Nem um anúncio de lingerie havia naquela porcaria. O sofrimento seria mais absurdo do que imaginava...
Dez minutos depois, suado e me sentindo um lixo, saio da "casinha" e levo o pote para a tal Cínthia:

- ...aê...
- Pronto... agora volte semana que vem e busque o resultado. Boa sorte!
*Sorte? Qualé?!*
- Ah... brigado... ah...

Mas sou "normal". Mesmo tendo escrito isso na internet prá... er... bem, eu sou normal!
Posso ter filhos normalmente.
Vai que um dia eu consigo finalmente me casar com uma mulher bem rica, o cabresto será necessário!

Agora dá licença, que vou tomar banho.
DE VERDADE!

segunda-feira, abril 03, 2006

O Código dos quinze

O Código dos quinze

Quando Lima Duarte criou o ser humano, umas das principais preocupações D'ele era: como fazer para que todos se entendam? Para preservar a integridade do conjunto, separou uma porrada de gente por cores. Mais umas poucas pencas em "tem carne pendurada", "não tem carne pendurada" e, por fim, resolveu que haveria os pobres e os ricos. Os ricos poderiam, quando quisessem, mudar de cor, ter ou não a pelanca pendurada ou, continuar sendo rico. Em outras palavras, deu a eles a dádiva do livre arbítrio. Ao restante da massa, sobraria a oportunidade de, um dia talvez, poder ser rico. Como? Ah, como se Ele não pensasse muito bem em tudo: Pedindo ajuda ao filho que cuspiu na Terra, mais conhecido como Silvio Santos. Esse ficaria no encargo de tesoureiro do paraíso, cedendo o Carnê do Baú da Felicidade, a Tele Sena (e suas 12 datas comemorativas), além de desafiar cada fiel e sua capacidade de desdenho ao dinheiro, ao desafiá-los em provas que sujeitariam o pobre coitado ao ridículo em troca de alguns pedaços de papel de várias cores.
Mesmo com a ótima logística aprendida na Heavens Univ. de Santiago, Limão ainda não sabia o que fazer - o povo continuava se escalpelando pelo mundo por dinheiro, a fim de conquistar o livre arbítrio. Sem saber por onde agir, decidiu então pedir ajuda a seu mais temível inimigo: a televisão.
Mesmo a televisão cedendo espaço ao "mau" (leia-se sexo, fumo, bebida e tudo aquilo que tem de bom nesse inferno), colocou seus ensinos e mandamentos em horário nobre, nas madrugadas adentro, nos outdoors da marginal Tietê, entre outros pontos do purgatório. Nada, nada parecia dar certo. Não prestavam atenção o suficiente a seu filho na TV, nem mesmo em seu primo bastardo, R.R. Soares. Como uma fagulha no meio da escuridão, veio a idéia - "Fazer o fiel ser fiel a meu filho através do diab... televisão!".
E o que Ele fez? Inventou o Código Mágico Carrefour.
O fiel fica em frente ao diab televisão durante o dia inteiro, aguardando o sinal glorificado que vem em forma de uma bolota vermelha no canto inferior direito do diab televisor. Se houver fé ou mais de R$ 15 em compras, terás a opção de mudar de vida com muito dinheiro e escolhas. Um assecla do mal (também conhecido como Hebe Camargo) vem estampado no código, para que a hipnose beatificada seja ainda mais ativa e influente.

Eu ganhei R$ 2.
...em produtos do Carrefour.

Vou comprar um pote de mais ou menos.