domingo, agosto 28, 2005

Quem sabe eu ainda sou uma garotinha...?

Quem sabe eu ainda sou uma garotinha...?

Ontem, depois de um bom tempo, eu tomei a decisão de sair prá balada. Sem grana, mesmo. Fui prometendo pagar papai assim que a ML Gomes depositar o que me deve pelos meus 4 dias trabalhados (ah, sim! já pedí demissão!). Pois bem... no caminho, avisto meus amigos chegando na OUTS. Super lotada, cheia de gente vestida do mesmo modo, e eu: nem rock, nem emo, nem moderno, nem casual. Ou seja, eu não sei porque estava vestindo uma combinação predominantemente azul. Esperei um tempo para pegar a primeira cerveja da noite, aproximadamente uns cinco minutos. E é nesse momento em que começa o post.
Estavam conversando na fila da OUTS, Feijão, Barata, Mayra e uns bebuns. Encostados num carro, eu e Milena. Essa menina eu já conheço há uns 4 anos, de vista e de "oi" e "tchau". Ela sempre estava com o namorado ou pulando dos palcos nos shows, então, não tinha muito como conversar. Ontem, como estávamos querendo beber e fumar prá esquecer umas coisas chatas do dia-a-dia, ficamos de papo. Ela comentou que achava que eu não gostava dela, que não ia com a cara dela, porque nunca dava atenção ou conversava com ela. Eu expliquei que tudo aquilo era coisa da cabeça dela, mesmo ela achando que era mentira. Fiquei com aquilo me martelando por um tempo: é a terceira pessoa que me diz isso em menos de 1 ano. "Pensei que você fosse chato e que não gostasse de mim!".
Hoje no MSN, me disseram que muitas pessoas acham isso de mim e que têm essa imagem porque quando eu estava namorando há uns 3 anos atrás, era muito fechado-caladão. Mas, ora bolas, normalmente dá-se mais atenção a quem "está" com você, ou não?! E a resposta é não. Quem já está com a gente, já não tem aquela necessidade primária de mimo, algo reservado aos momentos reservados de um casal.
Devo ter perdido amizades realmente legais como a Milena naquela época. E mesmo com os problemas naturais e que me acompanham através os milênios, sei que estou diferente com a Thalitta. Não me privo, nem privo. Não deixo de fazer, nem de deixar fazer. E é tudo bem mais fácil e proveitoso assim.
Mas que eu fiquei meio "bicha" ao saber disso, ah, eu fiquei!

quinta-feira, agosto 25, 2005

Notícias da quinta-feira

Notícias da quinta-feira

Professores e alunos da USP anunciam greve
(tá, e a novidade?!)
Corinthians perde em Caxias do Sul, mas continua na liderança
(tá, e a novidade?!)
Lula nega renúncia e diz que continuará no comando do país
(tá, e a novidade?!)

Tudo notícia lógica e batida.
Agora sim, notícias legais e interessantes:

Rocco leva tapa no bumbum por ser teimoso
Dona afirma: esse cachorro é o cão!
Novo cd do Los Hermanos é bossa-rock
Tem tudo prá ser um fracasso, mas vai vender
Aberta lista de convidados para aniversário do Koelho
Festa no Madame Satã, dia 10/9, promete ser um fiasco

segunda-feira, agosto 22, 2005

Chupa que a uva é doce!

Chupa que a uva é doce!

Saímos de São Paulo no sábado, lá pelas 5 da tarde. Só pessoas de confiança e de índole maravilhosa, tais quais eu, Rudá e Feijão. Rumo a Jundiaí, eu tinha a impressão que tudo seria meio morno. Feijão (ponto e vírgula, Vágner Montes), a todo momento reclamava da dor no joelho. Rudá e eu falávamos sobre a vida, filosofia e marcas de cerveja. Chegamos na cidade quase 7 horas, e decidimos passar na casa dos tios do Vág...Feijão, onde passaríamos a noite. Gente finíssima, já conhecia ambos. A filha deles, infelizmente, ainda não conhecia. Uma "peste" de 6 anos de idade, que para comprovar a praga que eu carrego no sangue, me adorou e ficou grudada em mim até a hora que fomos embora. Nesses momentos entre a casa e o show da Oba! Records, o Rudá ensinou a menina a brincar de esconde-esconde (sozinha, claro, para nos dar paz) e vivo/morto, mas ela só podia ficar morta. Ela gostou tanto que chegou a ficar muda, de tão "empolgada". Ah, sim... foi aí que ela me colocou um apelido ridículo: Bola. Rudá, como era muito complicado, virou "coisa".Chegamos no local do show quase 9 da noite, já devidamente cheios de cerveja que nos foi servida na casa dos tios do Vág...Feijão. Comemos um "X-Honda" e tomamos cerveja Cristal, porque era a mais barata. Entramos no local do show algum tempo depois. Estavam lá integrantes da "nata" do porra nenhuma, como Amanda-mina-do-Rudá, Jesus Crildo, Nick patrão, entre outros. Testa, estava usando uma bela tala no braço, já que foi brincar de "rolar barranco abaixo" e se fodeu. Bem, tava fashion, só dava ele na pose T-Rex.Vimos os shows, bebemos mais, e fomos pra casa dormir. Bem... pensávamos. A fome me assolava, e tivemos que comprar algo prá comer. Escolhemos algo bem leve prá uma madrugada depois de tanta cerveja: Lasanha. O problema, é que a casa lá é nova, e por isso, muita coisa ainda era desconhecida. Sem saber, pluguei o microondas numa tomada 220v e tirei a vida do pobre coitado. Rimos da minha própria desgraça, e fomos dormir (e eu e Rudá comemos a lasanha gelada, mesmo). Escondemos a verdade da família, pois a verdade dói e somos bonzinhos demais prá isso. Guardamos os restos da lasanha no carro, onde ela fedeu por umas 20 horas.
Domingo se resumiu á cerveja, jurupinga, truco e futebol. Choro da menininha que ficou desesperada pelo Rudá ter furado sua bola, e na hora que o "Bola" foi embora.

Porra. Jundiaí é foda!
Até quando é uma bela merda.

sexta-feira, agosto 19, 2005

Dont get me wrong

Dont get me wrong

Sabe o trabalho que eu tinha começado, semana passada? Pois então, comecei e já saí. Eu não tenho mais cabeça prá empresas que acham que funcionário é só funcionário. Contratem o Rocco, que é bem mais obediente do que eu.
Não tenho mais cabeça também para algumas coisas que Shakespeare ensinava. Romeu e Julieta é muito bonitinho, mas piegas demais pro meu gosto. Ninguém consegue correr os 100mts rasos com barras de 3mts e meio de altura.
Definitivamente não tenho mais cabeça para ser responsável demais. Tenho até certo pavor de citar isso, mas o tal do Nenê Altro tá é certo. E como já diz os garotos esquecidos: "I wanna live untill I die". Filosofia de vida é algo bem legal, mas tão vão...
Só pra não dizer que eu abandono todos meus planos pela metade, ainda sonho em um dia ser presidente dos Estados Unidos. Aí eu compro o Brasil, e coloco o Roberto Jefferson e o Roberto Justus prá governar. Afinal, poder é pra quem pode.

Clap! Clap! Clap!
Agora fecha a porra da cortina, que eu quero beber e dormir.

terça-feira, agosto 16, 2005

Dois prá um

Dois prá um

Com exclusividade, o Acnóide. Inc. conseguiu juntar duas das maiores personalidades do mundo em um bate-papo revelador. Confira agora os melhores momentos da entrevista com Koelho e Rafael Magalhães.

Acnóide: Primeiramente, gostaria de agradecer por terem nos concedido a honra de entrevistá-los. É um grande prazer!

Koelho: Agradece logo então, porra!
Rafael Magalhães: Ah, que isso...o prazer é meu.

Acnóide: Qual de vocês escreve as músicas do Seven Elevenz?

Koelho: Meu cachorro, seu idiota!
Rafael Magalhães: Ah, às vezes eu... às vezes o Koelho... depende da letra...

Acnóide: E vocês têm as mesmas opiniões? Por exemplo, nem todo irmão gosta das mesmas coisas...

Koelho: Puta que pariu! Perguntinha idiota, hem?
Rafael Magalhães: Não sei... o Koelho não gosta de mim... nos falamos pouco, não nos damos muito bem... tipo os Gallagher, sabe?!

Acnóide: Interessante... e o assédio das garotas, já que vocês são tão famosos...?

Koelho: Ah, quanto mais mulher, melhor! Mulher é pra isso mesmo, dá uma zoada, passar o rodo!
Rafael Magalhães: Minha avó e minha mãe são minhas maiores fãs.

Acnóide: Mas têm namoradas?

Koelho: Prá que?! Espécie chata de amizade, ter que ficar dando satisfação! Eu sou punk, caralho! Punk, tá entendendo!?
Rafael Magalhães: Ah, eu tenho namorada sim! As mulheres devem ser bem tratadas! Amo todas, mas minha namorada em especial, claro.

Acnóide: O que vocês acham sobre a política, num contexto geral?

Koelho: Só sei que quero minha parte em dinheiro prá gastar em cerveja!
Rafael Magalhães: É complicado falar sobre um tema tão abrangente como esse... mas a política é um mal necessário, assim como a... a... ah, a cerveja!

Acnóide: Se pudessem se resumir numa palavra, qual seria?

Koelho: Puta treco de veado isso, hem?! Seria "Gostoso", é evidente!
Rafael Magalhães: Hmmm... talvez "idealizador". Mas não "realizador".

Acnóide: Bem, nosso tempo está chegando ao fim... agradeço em nome de todos os seres viventes, daqui até Óreon, e esperamos poder conversar com vocês novamente em breve.

Koelho: O prazer foi todo seu.
Rafael Magalhães: Posso deixar meu blog, como forma de contato?

sexta-feira, agosto 12, 2005

Adendos ao post anterior

Adendos ao post anterior

(sou desempregado, eu posso dormir de tarde!)
Agora eu trabalho e sou o mais novo funcionário da ML Advogados e Associados.

...o jornalista Luciano Faccioli. Todo gordo e belo...
Encontrei com ele no centro da cidade hoje. Nada de belo. Nada mesmo!

Acordei com a Thalitta me telefonando.
Ah, sim! Thalitta é a mais nova louca que assumiu o posto de "minha namorada".

Sério mesmo que vc assiste América ou é uma invenção como o resto do post?
Sim, Fêssora. Eu assisto América. Adoro ver os bois sendo maltratados.

quinta-feira, agosto 11, 2005

Assim não dá!

Assim não dá!

Bizarro. Sim, já vou avisando que esse post é muito bizarro.
Tive um sonho ontem à tarde (sou desempregado, eu posso dormir de tarde!). Estava eu dentro de um ônibus, alí perto da ponte do Socorro, voltando prá casa (de onde? não saber). Eis que adentra o veículo, o jornalista Luciano Faccioli. Todo gordo e belo, senta um banco atrás de mim. E eu lá, caçando desesperadamente um curriculum prá tentar uma vaguinha na Rede Record e fazer um programa igual o dele, bem cedinho, para dar tempo de dormir o resto do dia. Não encontrando nada na porcaria da mochila que, no sonho, continha diversos papéis em branco e uma barra de chocolates, resolvo me aquetar. O ônibus pára no ponto seguinte, e dois caipiras pedem prá entrar por trás (ui!) pois estão sem dinheiro. Aí o sonho começa a ficar pior, se é que é possível: os caipiras são Murilo Benício e aquele outro ator da novela das 8 (9), que pega a viúva Neuta (sim, eu assisto América, principalmente quando falto na faculdade ou simplesmente, não vou). Eles carregam uma mala enorme, e ficam desajeitados dentro do ônibus. Infelizmente, o Murilo Benício e eu realmente não temos semelhança alguma, se não, o branco dos olhos e a barba eternamente por fazer. Sinal que eu tenho amigas legais e falsas, que fazem minha vida mais boba e completa. Bem, voltando ao sonho... eu começo a conversar com o Faccioli:

- E você, Faccioli, tá indo praonde?
- Ah, vou alí perto da Unisa... (sim, o ônibus já tinha mudado o rumo)
- Entendo...matéria no posto do INSS?
- Sim! Como sabe?
- Ah, você sempre faz isso. Todo jornalista vai lá pra isso.

Derrepente, sou interrompido por Tião Higino:

- Moço, o senhô sabe donde tem cigarro?
- Tião!? Você nem fuma!
- É que eu tô com vontade, entende?
- Não, não tenho não... po... você não fuma...
- Ih, você acredita demais no que vê na televisão!
Faccioli: - Assim não dá!

E acabou o sonho. Acordei com a Thalitta me telefonando.
Viram?
Como é fácil prender a atenção de vocês!

segunda-feira, agosto 08, 2005

Imprensa, a estripadora

Imprensa, a estripadora

Antigamente, quando ainda acreditava que a política era algo realmente desnecessário, eu odiava o fato de 90% de todos os noticiários tratarem exaustivamente esse tema. Hoje em dia, com todo o alvoroço causado em Brasília, eu vejo as coisas de modo diferente. Não são os políticos e seus atos imorais que me faziam pegar nojo de toda aquela conversa, mas sim, a imprensa.
Ela sempre foi taxada de "terceiro poder", mas como todos podem ver, ela mesma julga e executa seja lá quem for. É ela quem investiga e apura os fatos, para que tudo seja servido quente e de maneira apetitosa para seus fiéis espectadores. A capa dessa semana da revista Veja, me fez sentir aquele nojo mais uma vez. Querem carnaval, sangue na navalha que o operário prometeu oferecer da própria carne. Sanguinária, desnecessariamente sanguinária.
Lula é a protistuta que foi testemunha do ato vergonhoso, e a imprensa é Jack, executora do assassinato encomendado em nome da ética pela burguesia (e como eu odeio essa palavra e pessoas que a usam em qualquer sentido).Por incrível que pareça, não estou defendendo o Lula. "Se ele sabia, ele deve ser arrancado do governo", assim como todos dizem. Só acho curiosa essa correria desenfreada para tirar Lula do posto mais alto do comando do país. Usando bem o trocadilho, "parece que vão tirar a mãe da zona".

É evidente que o que alimenta a imprensa é a polêmica, e ela se serve até se engasgar dessa iguaria. Gostam de carne crua, com bastante sangue fresco, sobre a pizza que ela mesma ajuda a preparar.E eu já estou até querendo que tudo isso termine mesmo em pizza.

sábado, agosto 06, 2005

Little Girl (Beatles)

Little Girl (Beatles)

Hello, little girl.
Hello, little girl.
Hello, little girl.

When I see you every day,
I say, mmm-mmm, hello, little girl.
When you're passing on your way,
I say, mmm-mmm, hello, little girl.
When I see you passing by,
I cry, mmm-mmm, hello, little girl.
When I try to catch your eye,
I cry, mmm-mmm, hello, little girl.

I send you flowers, But you don't care.
You never seem to
See me standin' there.
I often wonder
What you're thinkin' of.
I hope it's me
And love, love, love.
So I hope there'll come a day when,
you say, mmm-mmm, you're my little girl.

It's not the first time,
That it's happened to me.
It's been a long, lonely time
And it's so funny,So funny to see
That I'm about to loose
My mind, mind, mind.
So I hope there'll come a day when
You say, mmm-mmm, you're my little girl.

Mmm-mmm, you're my little girl.
Mmm-hmm, you're my little girl.
Oh, yeah, you're my little girl.

terça-feira, agosto 02, 2005

Experimenta! Experimenta!

Experimenta! Experimenta!

Quem aqui já tomou Itaipava? Saca aquela cerveja que vem com um hímen sobre a lata, para que o prazer masculino ao se degustar uma cerveja seja duplicado? Pois então, essa aí. Eu tinha uma horrenda aversão à ela, depois que uma única garrafa fez com que eu e o Rudá pegássemos trauma de beber o mijo dos anjos, gorfamos horas e horas durante... er... horas e horas. Chegamos ao ponto de ir pra um local com consumação livre, sem utilizá-la. Com a Nova Schin foi quase a mesma coisa. Além daquela propaganda repetitiva passando a cada minuto na televisão, todo mundo sabia que no fundo, ela continuava uma porcaria. Não tomava, até começar a frequentar o Madame Satã e perceber que ela reina no recinto. E já que R$ 25 por open bar não se discutem, que venha ela mesmo. Afinal, a repetição leva ao hábito. Agora, se tem uma cerveja que sou fã, e só eu sou fã, essa cerveja é a Kaiser.
Claro, ela era uma porcaria há uns 5 anos atrás. Aí, veio a Nova Kaiser, que sabe-se lá por que, continuou sendo chamada apenas de Kaiser (e tiraram aquele anãozinho bigodudo com cara de comunista porreante das propagandas). Ela ficou muito boa, e eu e papai nos enchemos de cevada nas manhãs de domingo graças a isso. Por que não temos preconceito!!!
Ninguém tem coragem de pedir uma Kaiser quando se está numa roda de amigos. "É cerveja de pobre", "é ruim prá burro", "as modelos dos cartazes não são tão gostosas", são algumas das justificativas dadas para se evitar ter o filme queimado no boteco. Tem nêgo que acha lindo chegar num lugar qualquer com aquela garrafa de refrigerante com cachaça. Mas Kaiser? Ah, não... nem um pouco cool.
Mas agora, tudo mudou! A Kaiser conseguiu algo único: fazer o caboclo querer pedir Kaiser, mesmo sem gostar. Como? Explico:
A cerveja mudou novamente, caso não saibam. Está mais leve ainda, porém, sem perder o teor alcoólico de 4,5% (quase um padrão nacional). Parece chopp bem gelado, desce macio e reanima (clicê rox!). Até aí, que se dane. O que isso pode fazer para que as vendas aumentem, e o povo tome Kaiser?
Bem, mulher bebendo um belo copo de cerveja é uma cena linda, quase épica, mais ainda há uma certa resitência da pererecada: "Ah, é muito amarga!", "Ah, eu não engulo!". Nessa versão da Kaiser, aquele gostinho amargo diminuiu, principalmente no decisivo e essencial primeiro gole. O rótulo também mudou, está com formas mais "graciosas". Ou seja, a cerveja está mais feminina.
Portanto, a mulherada vai começar a tomar cerveja. Que elas troquem de marca depois, mas começarão pela Kaiser. E como todo mundo sabe que homem só gosta de ver mulher beber porque sabe que pode pegar ela sem defesa, essa nova cerveja será um sucesso de vendas, e irá trazer a alegria para donos de bares e motéis por todo o país.

Eu sei que sou muito inteligente, não precisam comentar isso.